segunda-feira, maio 20, 2024

Deputados afastados retomam mandatos na Alerj

RioDeputados afastados retomam mandatos na Alerj

Quase um ano e meio depois do início da legislatura, retomaram os seus mandatos cinco deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que foram presos na Operação Furna da Onça. O comunicado da volta dos parlamentares foi feito na quarta-feira (27), pelo presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT).

Voltam para seus mandatos, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados André Corrêa, Marcos Abrahão, Luiz Martins, Chiquinho da Mangueira e Marcus Vinicius Neskau. Eles entram no lugar dos suplentes Capitão Nelson (Avante), Carlo Caiado (DEM), Paulo Bagueira (SDD), Sérgio Fernandes (PDT) e Sérgio Louback (PSC).

Os suplentes foram saudados por Ceciliano, em sessão virtual: “Quero saudar os deputados, que foram de grande importância e contribuíram muito no período. Nós cumprimos o Regimento e a Constituição sempre”.

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Os cinco deputados estaduais foram presos durante a Operação Furna da Onça, no final de 2018. Eles chegaram a tomar posse, mas não puderam constituir gabinetes nem receber salários. A Operação Furna da Onça investigou a relação de deputados estaduais com corrupção e loteamento de cargos públicos.

“Diante dessas considerações, sem prejuízo de reexame posterior da matéria, defiro a liminar para suspender os efeitos da decisão liminar proferida nos autos da ação civil pública nº 007013-80.2019.8.19.0011 da 13ª Vara de Fazenda Pública e mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que suspendeu a posse do requerente no cargo de deputado estadual junto à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Comuniquem-se solicitando-se informações, que deverão ser prestadas no prazo máximo de 10 (dez) dias. Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República”, diz a decisão.

 

A Alerj empossou os deputados presos em março do ano passado, mas eles não puderam exercer o mandato. Eles deixaram a prisão em outubro, após a ministra Carmen Lúcia, do STF, entender ser responsabilidade da Alerj soltar ou manter presos os políticos e o plenário da casa votar a favor da libertação.

 

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