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Alerj rejeita projeto que autorizava lockdown no estado do Rio

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Rio de Janeiro RJ 19 05 2020-Guarda Municipal faz bloqueio parcial em rua da cidade. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou nesta terça-feira, 19/05, que as medidas restritivas adotadas pela Prefeitura para o combate ao novo coronavírus na capital serão estendidas por mais sete dias. A decisão, será publicada ainda nesta terça-feira, em edição extra do Diário Oficial do Município.Guarda Municipal faz bloqueio parcial em rua da cidade. Foto: Marcelo Piu/ Prefeitura do Rio

Por 55 votos contrários, 13 abstenções e 1 voto favorável, a maioria dos deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) votou contrário ao projeto de lei que autorizava o governo do Estado a decretar medidas mais rígidas, conhecidas como lockdown, como estratégia para impedir a disseminação do novo coronavírus no estado. A proposta, de autoria do deputado Renan Ferreirinha (PSB), foi arquivada. O único voto favorável à medida foi do autor da proposta.

A votação desta 3ª feira (19.mai), como vem sendo em todas as sessões da Alerj, foi realizada de forma virtual, em respeito às medidas de isolamento social. A maioria dos deputados alegou, ao proferir o voto, que já existe uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) autorizando governadores e prefeitos a decretar medidas mais restritivas de isolamento para conter o avanço da covid-19.

 

O texto original da proposta autorizava o Executivo a suspender todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde e regulamentar os serviços públicos e atividades essenciais, principalmente sobre horário de funcionamento e lotação máxima de pessoas.

A medida também autorizava o governo a proibir a circulação de veículos particulares, além de fechar a entrada e saída de veículos no estado do Rio, exceto para a compra de alimentos ou medicamentos, para transporte de pessoas para atendimento à saúde, para desempenho de atividades de segurança, para realizar itinerários de serviços essenciais e para caminhões ou ambulâncias.

A proposta ainda autorizava o governo a adotar sanções quando houvesse infração às medidas de restrição, podendo se valer, inclusive, de uso da força policial, caso fosse necessário.

Com informações da Agência Brasil

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