Vulnerabilidade das grávidas diante da Covid-19 ainda é motivo de estudo

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Completou pouco mais de 1 mês, o bebê da gestante que morreu com Covid-19 em Pernambuco. Mas a vulnerabilidade das grávidas diante do vírus, ainda é motivo de estudo, já que não há evidências suficientes que comprovem uma maior fragilidade do grupo.

Segundo a OMS- Organização Mundial da Saúde, muitas pesquisas científicas estão em andamento para comprovar todos os efeitos da infecção pelo coronavírus no organismo das grávidas. Devido às alterações do corpo e do sistema imunológico normais nesta fase, são recomendadas precauções de proteção contra o vírus, para evitar o agravamento dos casos. Além disto, as grávidas já foram afetadas por infecções respiratórias, como ocorreu na pandemia de H1N1.

O Ministério da Saúde analisa a situação das grávidas na categoria de “Casos especiais”, a mesma usada para cardíacos e outros grupos vulneráveis.

E embora os resultados clínicos e avaliações perinatais pós infecção pela Covid-19 durante a gravidez ainda são limitados, o governo orienta que os médicos não descartem a chance de um agravamento do quadro, já que há uma maior vulnerabilidade às infecções em geral durante o período. Entre as determinações, estão uma consulta médica bimestral e a definição individual de cada parto.

Pesquisa recente feita em Nova York com quase 50 grávidas com covid -19, mostra que o grupo teve um risco similar de desenvolver a versão crítica, tanto quanto o grupo de mulheres não-grávidas.

“Os bebês da covid-19 estão começando a nascer agora. A maioria das grávidas que viveram a pandemia desde o início, vão começar a ter seus bebês a partir de agosto e setembro, então ainda não temos tempo suficiente nos levantamentos científicos para chegar a um conclusão definitiva sobre a atuação deste vírus. O meu posicionamento é de cautela, de continuarmos protegendo mais nossas gestantes tratando a princípio como grupo de risco”. Explica a ginecologista e médica-diretora do Vida- Centro de Fertilidade, Dra Maria Cecília Erthal.

Para a ginecologista, é importante que as grávidas mantenham todos os cuidados: lavar as mãos (ritual rigorosa na desinfecção das mãos) abusar do álcool em gel, do álcool 70, usar máscara de proteção e seguir o isolamento na medida do possível. Esses cuidados tem que ser redobrados com o nascimento do bebê.

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