As ações do presidente e seus (ainda) apoiadores não possuem nenhum cunho realmente patriota. O patriotismo alegado nada mais é do que um pretexto para justificar a idolatria e a criação de inimigos, algo fundamental para a manutenção de um bando sem senso crítico.
Aparentemente alegam que o brasileiro legítimo é aquele que se submete por inteiro aos dogmas da ala política. Os outros são apenas os outros, meros empecilhos, assim como a democracia e as instituições que a sustentam. Mas estamos falando de pessoas que muito pouco (ou nada) entendem da distinção entre pessoas e instituições. Poderiam aprender, se estivessem mais interessados em estudar do que fazer balbúrdia, não é?
A estética de cores da bandeira foi usurpada por traidores da pátria sem o menor espírito republicano. Por mais “brega” que essa estética seja para alguns, possui inequivocadamente um valor simbólico que não deveria ser entregue de mãos beijadas pelos atuais opositores do governo, como se fosse um mero uniforme que se pode abandonar. Não podemos nos submeter a uma espécie de entreguismo visual. É importante lembrar que a relação de imagem e poder é muito complexa, mas concreta!
Não há nada de patriota em negligenciar a vida de seus compatriotas e criar polarizações infundadas (como saúde x economia) em momentos de crise, fazendo uso de uma pretensa preocupação pouco estudada e fora de hora para justificar o descaso com a outra, proporcionando assim instabilidades diárias para vender uma imagem que alimente seu rebanho mais fiél e sua manutenção de poder. Assim como não há nada de patriota em colocar o país e seu povo em segundo plano por interesses pessoais espúrios.
E não há nada de patriota em fomentar os extremos, ao invés de alimentar um caminho de mais proximidade, estabilidade e harmonia no sentido do progresso de uma nação.
Bolsonaro não é nunca será um estadista respeitável. Bolsonaro não é e nunca terá caminho algum para a verdade que libertará o povo da ignorância. Bolsonaro não é e nunca será o Brasil!
