Após denúncias que comprometem sua gestão na saúde do Rio de Janeiro diante da Pandemia da Covid-19, o governador Wilson Witzel exonerou o secretário de saúde Edmar Santos, que adorava dar entrevistas na televisão e nos jornais, mas se escondia do trabalho, assim como o governador.
A saída acontece dez dias após uma operação do Ministério Público Estadual que apura irregularidades em compras emergenciais de respiradores. Gabriel Neves, ex-subsecretário-executivo estadual de Saúde do Rio, e seu substituto Gustavo Borges da Silva foram alvos dessa operação.
Gabriel Neves está envolvido em contratações suspeitas na área da saúde como mostrou o Jornal GAZETA RJ
A citação de Wilson Witzel em um dos diálogos, obtidos na operação “Favorito”, provocou desconforto o governo. A exoneração de Edmar acontece após vazamento das informações.
Apenas três dos nove hospitais de campanha prometidos pelo estado foram entregues, e os outros seis com obras longe de acabar. O prejuízo na compra de equipamentos e respiradores chega a quase 1 bilhão de reais.