sábado, maio 18, 2024

Os 60 anos do CEJK

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Todo dia 26 de abril é muito especial e sempre penso nele porque é dia de falar ou escrever alguma coisa. Mas acima de tudo relembrar, reviver. É óbvio que a vida anda e a gente não deve se apegar ao passado, mas em tempos tão difíceis, tempos de pandemia, de Covid-19, é fundamental valorizar a vida, o amor, as lembranças boas e o passado gostoso.

Hoje escrevo especialmente para quem é aluno ou foi do Colégio Estadual Júlia Kubitschek. Sei que todo colégio e toda pessoa tem lembranças maravilhosas e tenho certeza que são as mesmas de quem estudou no CEJK.

O ensino médio é uma sucessão de histórias, de lembranças e aprendizados. É vida acima de tudo.

Tudo começou em 26 de Abril de 1960, ainda no antigo prédio do hoje Liceu de Artes de Ofícios, prédio que também foi a primeira sede do Jornal O Globo.

Foi por muitos anos a Escola Normal Julia Kubitschek, colégio que só se formavam mulheres professoras. A partir da década de 90 a presença masculina se tornou maior. Em 2010 era reduzida mas era considerável. Em 2020 é maior.Ainda hoje é um dos mais destacados colégios públicos do Rio de Janeiro

Tenho certeza que quando passa pela sua cabeça o CEJK, vem na mente as mesmas coisas que eu lembro e sei que temos em parecido lembrar da Festa de Incorporação, que aliás deveria ser essa semana, de como a gente se arrumava para ir com o lindo uniforme de gala e quem foi normalista sabe da sua importância.

Festa de Incorporação CEJK 2010

Que saudade dava em cantar “A marchar com galhardia, entoando a vibrante canção…. “. Que emoção!

As famosas festinhas, os abraços, as pegações, os beijos, o aquecimento no bar em frente da Tia Penha ou então na Favelinha para depois tudo terminar na Lapa, ou no Salgueiro, ou no Olimpo ou em qualquer lugar..O lanche no Lúcio, um rapaz que vendia sanduíches maravilhosos, a entrada quando a Sônia, ou a Carla, ou a saudosa Lia ou o querido Carlos segurava a gente quando rolava um atraso ou quando estávamos sem uniforme. Quando o Gilson fiscalizava as salas as sete da manhã para saber se todos os alunos estavam com a gravata do uniforme de gala.

E o Barbosa? Esse é inesquecível. Que saudade do BELO

Aliás, Gilson Bueno. Reserva moral e um dos maiores educadores que conheci na vida. Aliás, o CEJK é uma trincheira de professores e educadores espetaculares.

Edison Borba, o maior professor da história do CEJK. Exemplo de ética.

Edison Borba, o maior de todos os tempos, Edelberto Ferreira Coura, Lúcia Matos, Valéria Moura, Valéria Forti, Cláudia Sordillo, o saudoso Viganó, o da Matemática, Stefanini Mendes, Silvana, Tarcísio Firmino, Mário Sérgio, João Alves, João do Setepe, Cida, Edilene, Marcele Moraes, Ana Lúcia, Noga e tantos tantos outros.

Diretora Carmem Pontes
Professora Beth

Paulo Barbato, Malu e Aline e tantos outros.Sem falar na Professora Elizabeth Cavalcanti, Lourdes, Lia, Carmen, Sheila, que sou eternamente grato. E Luiza Tavares da Silva, maior diretora da história do colégio. Saudações ao eterno Professor Araken, que fez o CEJK ser o que é.

Professor Araken, grande diretor

Quem entra no CEJK não sai mais o mesmo. O CEJK é a festa junina, que a gente dança, aprende, briga, se estressa, mas se abraça quando tudo dá certo. É a aula importante para a prova, é aquele tempo que a gente antecipa em outra turma, é aquele estágio que a gente aprende na marra o que é uma vida e uma rotina em sala de aula.

A apreensão da prova, o alívio ou a tristeza da nota. O integral, que não, não é fácil. Quantas vezes paramos e pensamos que não iríamos conseguir? Quantas vezes duvidamos de nós mesmos e no final deu tudo certo?

O que você sente ao ver esse corredor?

O CEJK é a vida. O CEJK são histórias em todos os cantinhos, boas e nem sempre tão republicanas.

O CEJK é a lembrança de dias bonitos, da pureza, da adolescência, do sonho de ser alguém melhor, do sonho de ir atrás dos nossos objetivos, é a lembrança de como éramos felizes e não sabíamos, é a lembrança do que somos de melhor, da nossa essência e de ver como a vida é mais bonita e mais colorida

Ali foram dias tristes, felizes, choramos, rimos, amamos, namoramos, nos desiludimos, odiamos mas acima de tudo vivemos e intensamente, e é só assim que se vive esses tempos.

O CEJK existe há 60 anos mas ele é eterno, ele vive em mim, na minha mente, nas minhas memórias e no meu coração, acima de tudo. Eu poderia vir e contar várias histórias pessoais sobre, aliás faz dez anos de um dia muito especial, a vitória da minha chapa numa eleição de grêmio histórica e até pretendo mas o ideal nesse texto é ressaltar o sentimento coletivo que todos nós temos não só sobre um colégio, mas sobre a nossa vida. Construímos vidas, ali conhecemos pessoas para a vida inteira.

O CEJK é o passado, presente e futuro da educação brasileira

Vamos relembrar isso. Lembre, viaje no tempo, sinta saudades. O CEJK é eterno. E sempre será. Me arrepio e me emociono ao lembrar.

A inesquecível e querida Maria

É bom lembrar porque por mais que a vida siga e ela tem que seguir, as lembranças nos tornam mais sensíveis, mais humanos. O CEJK é lembrança de vida. É amor.

Leia aqui alguns textos sobre o CEJK: Blog do Professor Edison Borba: CEJK Eles também fazem a história

GAZETA: VIVA O CEJK

A HISTÓRIA da educação através da Escola Normal Julia Kubitschek

CEJK acaba com a evasão de meninas grávidas

O dia a dia de um funcionário do CEJK

Se você quiser escrever sobre o CEJK, alguma lembrança só entrar em contato comigo, pelo whatsapp ou pelo e-mail do JORNAL GAZETA RJ assim como também enviar algum link de texto sobre ou foto para publicar.

Tudo relacionado ao CEJK terá espaço aberto na minha vida e nos veículos onde eu trabalhar.

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