O ex-secretario do governo Marcelo Crivella e pré candidato a prefeitura do Rio, Paulo Messina divulgou em suas redes sociais uma proposta que causa polêmica, revolta e agrada a uma parte da população: ele quer o fim do comércio ambulante.
Segundo Messina, tal comércio é resultado de uma falta de fiscalização da prefeitura e diz que isso alimenta o crime e acaba prejudicando o empresário.
Diz ainda que esse é um dos problemas maiores do Rio de Janeiro
Ele afirma que é “absurdo” uma pessoa que mora em Copacabana passar por vários ambulantes na rua e que vai acabar com o que ele chama de libera geral.
Messina diz ser a favor de mercadões para “organizar” o que ele chama de bagunça em regiões administrativas para fiscalização dos produtos.
Ele só não diz como vai fazer isso e como vai gerar emprego para todos os desempregados.
Como ele fará?
Fazendo o que Eduardo Paes fez, com o choque de ordem batendo em camelôs em 2009?
E as pessoas que trabalham nas praias? E os comércios de rua? Como concentrar diversos comércios em um bairro? Como fazer isso diante de um cenário absoluto de desemprego?
DESEMPREGO NO RIO ATINGE AINDA 1,3 MILHÃO DE PESSOAS
O Rio encerrou o terceiro trimestre de 2019 com 1,287 milhão de desempregados segundo o IBGE. A taxa é de 14,5, a maior do sudeste.
O número de pessoas também segundo este dado, que trabalha por conta própria aumentou em 61 mil, sendo 43 mil sem um CNPJ.
4,8 milhões de desempregados no Brasil procuram trabalho há mais de um ano
No Rio, 124 mil pessoas estão desalentadas, não procuram emprego porque perderam a esperança de encontrar oportunidade.