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“Agora sou órfão de filhos”, desabafa pai de sargento da Marinha morta em São Gonçalo

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O desabafo de um pai que perdeu a sua filha é mais um duro golpe na vida de quem luta para sobreviver na cidade de São Gonçalo, região metropolitana do Rio.

Ao jornal Extra, Sérgio da Silva Carvalho, de 55 anos, pai de Daniela Serpa, sargento da Marinha morta por bandidos em São Gonçalo na última segunda afirmou que ainda não tinha nem assimilado a morte de outro filho, o mais novo, Eduardo Cândido, vítima de um infarto fulminante há 2 anos e 8 meses quando tinha 26 anos, e que está sendo muito duro perder mais um filho.

– Agora sou órfão de filhos. Há 2 anos e 8 meses Daniela passou a ser minha filha única. Meu filho mais novo que trabalhava num cartório, sofreu um infarto. Ele ia a muitas baladas e ingeria muitos energéticos. Talvez isso possa explicar um infarto numa pessoa tão nova. A mãe de Daniela, de quem eu sou separado, está inconsolável também.”

Ele contou que o filho de Daniela de apenas 7 anos já foi informado da morte da mãe, mas ainda não assimilou o que aconteceu.

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– Ele teve a reação de uma criança que ainda não entende nada. Mais tarde a ficha vai cair e vamos precisar levá-lo no psicólogo – disse.

Ele contou que soube do crime por acaso na tarde de segunda-feira, quando conversava com amigos em Alcântara.

– Um conhecido chegou e disse que tinha havido um crime na Rua Lindolfo Fernandes e eu percebi que era perto de onde ela morava. Falou num carro preto (Daniela foi atingida dentro de seu carro, um Chevrolet Tracker preto). Corri para lá de carro. Vi o veículo preto com marcas de tiro e fiquei com o coração apertado. Seguir até o prédio dela e o porteiro foi logo me chamando e me pedindo calma. Foi aí que a ficha caiu – relatou.

Um vizinho de Daniela, que preferiu não se identificar, contou que a informação passada aos parentes dá conta de que ela e a amiga sofreram uma tentativa de assalto. Se essa versão for confirmada, pela polícia terá sido o segundo assalto sofrido por Daniela nos últimos dois anos. Em 2017, ela também passou por momentos de pânico durante um assalto próximo do local onde foi morta.

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