Os garis da Comlurb iniciaram uma greve na manhã desta segunda-feira.
Os trabalhadores querem um reajuste de 10% no salário e também no vale alimentação. A Prefeitura do Rio e a Comlurb oferece 3,73% de aumento.
Em comunicado, a Comlurb informou que a Justiça do Trabalho determinou que o Sindicato de Asseio do Município do Rio mantenha em atividade um contingente mínimo de 60% do efetivo, o que daria algo em torno de 9 mil garis trabalhando durante a greve.
O início da greve foi determinado durante uma assembléia na última quinta-feira. A categoria afirmou ter tentado negociar o reajuste por dois meses. Uma nova tentativa entre o sindicato e a Comlurb será feita às 10h desta segunda-feira.
A categoria reivindica 10% de aumento salarial, além de implantação imediata do novo Plano de Cargos e Salários, extensão do adicional de coleta para todos que realizam este trabalho, inclusão de vigias e agentes de preparo de alimentos no adicional de insalubridade, aumento no tíquete alimentação, entre outros pleitos.
Em nota, a Comlurb disse que mantém conversas constantes com a direção do Simaeco-Rio, com o objetivo de “mostrar os avanços da proposta, que inclui o maior e melhor pacote de benefícios do país da categoria, e fechar um acordo definitivo para evitar a paralisação dos garis”.
A proposta da companhia prevê reajuste baseado no índice de inflação, extensivo ao tíquete refeição e alimentação, que passará a ter valor mensal de R$ 736,48, além de concessão de insalubridade para os agentes de preparo de alimentos de escolas municipais e conclusão da implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS). A Comlurb salientou que seus empregados “têm planos de saúde e odontológico, auxílio-creche e diversos outros benefícios”.
A última greve dos garis aconteceu em 2014 após o carnaval daquele ano.