Início Blogs e Colunas Coluna do Renan Portela A eleição de meio de mandato nos EUA

A eleição de meio de mandato nos EUA

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Os americanos votaram nesse final de semana na eleição de meio termo, que renova a câmara e um terço do senado. Pode-se dizer que tanto Democratas, quantos os Republicanos do Presidente Donald Trump, podem arrumar motivos para comemorar e para também sentir-se derrotados. Muitos consideravam que essas eleições, que obtiveram o maior números de comparecimento de eleitores desde as eleições de 1966, seria como um referendo sobre o governo Trump, do partido que dominava as duas casas legislativas até aqui.

No Senado, os republicanos aumentaram a vantagem, o que será bom para o presidente em temas importantes, como a indicação de juízes para a Suprema Corte. Já na câmara Trump sofreu uma derrota, com a casa estando agora nas mãos dos democratas, o que certamente irá criar problemas na condução do governo, porém, os democratas esperavam uma vitória mais ampla. Considerando a possibilidade de um processo de Impeachment contra Trump, os Democratas poderiam aprova-lo por maioria simples na câmara, porém, precisariam de 2/3 do senado para depor o presidente.

Um dos fatores que devem ser considerados é o quanto a polarização também se intensificou nos Estados Unidos, demonstrando ser uma tendencia global nas democracias. Os candidatos mais “moderados” de cada partido foram, de certa forma, deixados de lado pelos eleitores americanos, que elegeram em sua maioria os candidatos Republicanos mais extremos para o conservadorismo, e os candidatos Democratas mais pro extremo progressista. Se encararmos os dois partidos como a Direita e a Esquerda americana, numa simplificação possível, podemos concluir que as oposições estão cada vez assumindo papeis mais distantes uma da outra.

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