Por Marco Aurélio Lisan
Neste carnaval não havia a cabine da Rádio Globo, não havia a cabine da CBN. O rádio acabou? Pela quantidade de cabines e emissoras em frente ao setor 1 da Sapucaí, algumas de fora do Rio, é fácil constatar que não.
Quando estive lá no sábado para visitar um amigo, levei um susto com essa ausência. Não que me surpreenda com a decadência do SGR com seguidos erros grosseiros de condução nos últimos 10, 15, 20 anos.
Mas doeu. Fiquei perplexo (depois) na área de concentração, sentindo a ausência de microfones tão emblemáticos e históricos.
Eles conseguiram.
PS: em um carnaval longínquo, tentei entrevistar na pista, pela Rádio Globo, o mestre Jamelão. Resposta dele: “Não falo com a Globo, ela só me procura no carnaval”.
Ele tinha certeza. Já repararam a quantidade de emissoras bem sucedidas cobrindo samba e carnaval o ano inteiro?
Marco Aurélio Lisan é jornalista
