Não irei me alongar muito. Foi um péssimo ano para a música brasileira.
Pega aí os nomes que a mídia dá como sendo os nomes da música no ano:
Anitta, Pablo Vittar e no máximo Marília Mendonça.
Vamos tirar a Marília Mendonça, porque mesmo num estilo que não curto, ela sabe cantar. Luan Santana no aspecto masculino foi o nome mas ele canta bem.
Pablo Vittar é uma invenção midiática em torno de uma pauta supostamente progressista.
Nunca vi uma drag ter tanto destaque na Globo como Pablo esse ano.
Pablo é uma figura simpática e que tem uma representatividade importante para os LGBTS hoje em dia.
Só que a Globo e a mídia insistem nela como cantora. Aí é que pega.
Sua qualidade ou falta dela é nítida. Sua voz é ruim e suas músicas são vazias. Até mesmo trilha de novela virou.
Pablo pode crescer afinando a sua voz e dando mais personalidade as suas letras deixando um pouco de lado a lacração pra fazer música.
Anitta. A queridinha da Globo nada mais fez do que rebolar e simular uma carreira internacional de sucesso.
Para os jornais ela estava desbravando o mundo com a sua música. Mal sabe que outras cantoras já trilharam esse mesmo caminho e com sucesso.
O clipe de Anitta mais recente, um dos piores espectáculos musicais esse ano, se não o pior onde a moça se superou na sua falta de qualidade foi ressaltada pela “libertação do celulite”.
Ninguém falou da qualidade pífia de sua música.
O sucesso dela não é novidade, o que é um reflexo de uma geração idiotizada pela internet.
O colunista Ancelmo Góis, que já anda sem noção há muito tempo afirmou que ela foi a presença mais sentida do Rock in Rio.
Brincadeira né!?!
A pressão foi tanta em cima de Medina que ele acabou cedendo e chamou a moça pro Rock in Rio 2019.
Anitta é perigoso até de fazer qualquer crítica. Os haters que a acompanham num exército chegam a ser bizarros pela forma que repudiam qualquer crítica. O que chega a ser engraçado até.
O jornalista Sidney Rezende, meu amigo fez um texto dela absurdamente ruim. Poderosa?
O meu ídolo Nelson Motta disse que ela foi a artista do ano.
Triste.
Uma revista a elegeu a mulher do ano.
Outro absurdo.
A mídia capitaneada por Globo, Folha de São Paulo e afins insistem em idiotizar a população colocando na nossa cabeça músicas que não dizem nada pra você ser mais um paspalho que repete só que a mídia diz.
O que não é novidade.
A diferença é que antes havia qualidade.
Faltam letras políticas, falta posições firmes dos artistas.
Hoje tudo é muito artificial.
Hoje o objetivo é rebolar a bunda e lacrar.
Dane se a qualidade.
O importante é fazer parte de um discurso. Não fazer uma boa música.
E há muito, a música não vivia uma falta de qualidade tão grande.
Curiosamente quem mal apareceu já sumiu. Qual o nome da vendedora do The Voice mesmo?
Pior é que ela canta bem, é afinada, tem uma voz linda. Só que a mídia que deveria impulsionar sua carreira agora, a ignora.
Se esse ano foi bom pra esses artistas todos, significa que foi um péssimo ano para a música.
Ana Vilela foi uma revelação interessante, com sua música Trem Bala que é bonita.
Ah, o último disco do Dead Fish é sensacional.
A melhor música do ano nacional pode ser Trem Bala. A melhor mesmo não é nacional.
É do Queens Of The Stone Age
Procurem saber que banda é essa.