2017: um péssimo ano para a música brasileira

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Não irei me alongar muito. Foi um péssimo ano para a música brasileira.

Pega aí os nomes que a mídia dá como sendo os nomes da música no ano:

Anitta, Pablo Vittar e no máximo Marília Mendonça.

Vamos tirar a Marília Mendonça, porque mesmo num estilo que não curto, ela sabe cantar. Luan Santana no aspecto masculino foi o nome mas ele canta bem.

Pablo Vittar é uma invenção midiática em torno de uma pauta supostamente progressista.

Nunca vi uma drag ter tanto destaque na Globo como Pablo esse ano.

Pablo é uma figura simpática e que tem uma representatividade importante para os LGBTS hoje em dia.

Só que a Globo e a mídia insistem nela como cantora. Aí é que pega.

Sua qualidade ou falta dela é nítida. Sua voz é ruim e suas músicas são vazias. Até mesmo trilha de novela virou.

Pablo pode crescer afinando a sua voz e dando mais personalidade as suas letras deixando um pouco de lado a lacração pra fazer música.

Anitta. A queridinha da Globo nada mais fez do que rebolar e simular uma carreira internacional de sucesso.

Para os jornais ela estava desbravando o mundo com a sua música. Mal sabe que outras cantoras já trilharam esse mesmo caminho e com sucesso.

O clipe de Anitta mais recente, um dos piores espectáculos musicais esse ano, se não o pior onde a moça se superou na sua falta de qualidade foi ressaltada pela “libertação do celulite”.

Ninguém falou da qualidade pífia de sua música.

O sucesso dela não é novidade, o que é um reflexo de uma geração idiotizada pela internet.

O colunista Ancelmo Góis, que já anda sem noção há muito tempo afirmou que ela foi a presença mais sentida do Rock in Rio.

Brincadeira né!?!

A pressão foi tanta em cima de Medina que ele acabou cedendo e chamou a moça pro Rock in Rio 2019.

Anitta é perigoso até de fazer qualquer crítica. Os haters que a acompanham num exército chegam a ser bizarros pela forma que repudiam qualquer crítica. O que chega a ser engraçado até.

O jornalista Sidney Rezende, meu amigo fez um texto dela absurdamente ruim. Poderosa?

O meu ídolo Nelson Motta disse que ela foi a artista do ano.

Triste.

Uma revista a elegeu a mulher do ano.

Outro absurdo.

A mídia capitaneada por Globo, Folha de São Paulo e afins insistem em idiotizar a população colocando na nossa cabeça músicas que não dizem nada pra você ser mais um paspalho que repete só que a mídia diz.

O que não é novidade.

A diferença é que antes havia qualidade.

Faltam letras políticas, falta posições firmes dos artistas.

Hoje tudo é muito artificial.

Hoje o objetivo é rebolar a bunda e lacrar.

Dane se a qualidade.

O importante é fazer parte de um discurso. Não fazer uma boa música.

E há muito, a música não vivia uma falta de qualidade tão grande.

Curiosamente quem mal apareceu já sumiu. Qual o nome da vendedora do The Voice mesmo?

Pior é que ela canta bem, é afinada, tem uma voz linda. Só que a mídia que deveria impulsionar sua carreira agora, a ignora.

Se esse ano foi bom pra esses artistas todos, significa que foi um péssimo ano para a música.

Ana Vilela foi uma revelação interessante, com sua música Trem Bala que é bonita.

Ah, o último disco do Dead Fish é sensacional.

A melhor música do ano nacional pode ser Trem Bala. A melhor mesmo não é nacional.

É do Queens Of The Stone Age

Procurem saber que banda é essa.

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