Depois do vídeo em que mostra o jornalista William Waack usando uma fala racista num momento antes do jornal da Globo no ano passado, a hashtag no Twitter “É coisa de preto” se tornou a mais falada no dia no Brasil.
Internautas negros, brancos, pardos e o que for mais usaram a rede para exaltar feitos e personalidades negras como Nelson Mandela, Barack Obama, Elza Soares, Whitney Houston entre outros.
Com o propósito positivo, a hashtag exalta a raça negra num momento em que a sociedade discute a questão do racismo de forma muito rasa as vezes colocando a culpa no politicamente correto.
Já foram mais de 37 mil tweets.
A Rede Globo de Televisão afastou o jornalista de maneira provisória do Jornal da Globo, já que afirma não tolerar esse tipo de comportamento racista, nem machista como no caso José Mayer.
Nisso é possível afirmar que dificilmente Waack volta para o jornal.
Não é o primeiro caso envolvendo racismo no jornalismo esse ano.
Marcão do Povo foi acusado de racismo ao chamar a funkeira Ludmilla de macaca.
A Record o demitiu mas logo em seguida o SBT o contratou, de forma surpreendente até.
A hashtag reforça que as pessoas também não toleram mais esse comportamento, independente do que se pensava sobre o jornalista
Foto de Martin Luther King, um símbolo da luta contra o racismo nos Estados Unidos
