11 de Dezembro de 2016, o Internacional de Porto Alegre é rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Rebaixado e humilhado o Colorado experimenta o maior dissabor da sua história, uma derrota que tem que fazer o clube se mexer e se reformular.
Vitório Piffero e Fernando Carvalho deixaram o clube no abismo. Contratações ridículas, gastos desnecessários e a falta de paciência com Falcão e a paciência em demasia com Celso Roth que demonstrava que já não saberia tirar nada do elenco do Inter. Os erros vem desde o ano passado quando Argel foi contratado e demonstrou ser mais um animador do que um bom técnico.
A liderança nas primeiras rodadas enganou a torcida. E a mim mesmo que sempre escalei nas primeiras rodadas os jogadores do Inter no Cartola. O time começou a degringolar. Perdeu jogos, me lembro um contra o Botafogo onde o Inter estava bem e o Botafogo estava mal. Um jogo que alavancou o time carioca e fez o Inter começar a cair de forma impressionante.
Uma sequência de derrotas e a consequente demissão de Argel fizeram a diretoria trazer a figura do ídolo Paulo Roberto Falcão. A situação começava a piorar. Cinco jogos e nenhuma vitória. Celso Roth foi trazido. O maior erro de Vitório Piffero. Na verdade não houve planejamento. Tudo era fato novo.
Celso Roth não trouxe nenhum resultado para a equipe, derrotas em casa contra times como Vitória, Santa Cruz..
FOTO: BRUNO ALENCASTRO/RBS
Ali o Inter demonstrava não ter mais condições de reação. O time estava muito mal. Tinha bons jogadores como Valdivia, Seijas, Nico Lopez que não renderam absolutamente nada. Uma seca de vitórias. A zona de rebaixamento já era uma realidade.
Celso após mais uma derrota, entrega o cargo. A torcida protesta. Chega simplesmente Lisca Doido, que não tinha tempo algum pra fazer nada. Em três jogos era quase impossível a salvação.
O planejamento foi zero, técnicos totalmente diferentes, contratações como Ariel, Fernando Bob, Ariel, Leandro Almeida, Anderson se mostraram extremamente equivocadas.
A saída do ídolo D’Alessandro também fez toda a diferença. Era ele quem dava o toque de qualidade e raça ao time. Coisa que faltou. D’Ale faz falta. Deve voltar em 2017.
A arrogância do Presidente ao dizer que não passava pela cabeça dele a palavra rebaixamento quando o time estava mal demonstra que ele não se preparou para o momento atual. O amadorismo no futebol é gigantesco. A saída de Jorge Macedo e a não vinda de ninguém pro lugar mostrou um amadorismo total.
Fernando Carvalho volta pra salvar a pátria. Não adiantou nada. A insensibilidade dos dirigentes e dos jogadores no caso Chapecoense fizeram a imagem do clube ser manchada por culpa dos dirigentes. Sem falar no caso Victor Ramos, ainda mal explicado.
O “jornalista” Flávio Prado disse que o Inter deveria ser odiado. Claro que esse ser não deve ser levado a sério.
O Inter tem uma camisa pesada, uma história linda, merece ser tratado com mais respeito pelas pessoas que estão lá dentro.
O Inter vai jogar a Série B e vai voltar pra A com o apoio da massa colorada e resgatar a sua história, tão afetada por essa página triste na sua história gigante mas os gigantes sempre se levantam com mais força ainda.
Força Inter