Início BLOG DO LEO O Poder da mídia as vésperas de uma eleição

O Poder da mídia as vésperas de uma eleição

0

Todo mundo sabe que o papel de um jornal ou de uma revista é informar. E com o máximo de isenção dentro do espectro da ética no jornalismo que deve sempre estar a serviço da população, daqueles que lêem o seu produto. 

A mídia não pode ter lado. Veículo de comunicação não pode ter lado. Nos Estados Unidos e em outros países, os veículos tem lado e funciona bem assim. Aqui no Brasil existem veículos declaradamente de esquerda e outros mais liberais e outros realmente de direita. Veículos grandes de comunicação a princípio não possuem lado, mas certas coisas causam estranheza. 

O segundo turno das eleições do Rio apresentou um cenário de dois candidatos que a mídia tradicional não gosta: Marcelo Freixo, por sua origem socialista e Crivella, pela sua religião, pela sua Igreja e por sua ligação com outro grande grupo de comunicação. 

Todos os dias nesse mês de Outubro choveram ataques e ataques a Crivella, natural se não fosse durante o período eleitoral, mas estranho justamente nesse momento. 

Nos últimos dias, a medida que Crivella cresce nas pesquisas, aumentou o número de ataques, com uma notícia de um suposto recebimento de Caixa 2 para a campanha de Senador em 2010, notícia extremamente relevante jornalisticamente mas o momento em que é dado mostra que foi oportuno para que apareça tal notícia, assim como a da Prisão dele em 1990 e que virou capa da Revista VEJA dessa semana. Assim como histórias referentes ao livro que ele escreveu na África ( De grande relevância jornalística por parte do jornalista Fernando Molica). 

Aliás, a história da prisão de Crivella fazia parte de um dossiê que Pedro Paulo iria expor caso fosse para o segundo turno. 

Notícias contra a Igreja Universal, passaram a ser dadas com maior frequência do que o normal. 

Edir Macedo é dono da Rede Record de Televisão, um grupo de comunicação tão poderoso quanto os outros grandes grupos. É óbvio que há um desconforto de grandes grupos em ver um candidato referente a concorrência como Prefeito da cidade. 

A suposta preferência por Freixo é inexistente. Freixo no poder seria alvo fácil através de um governo frágil, segundo a mídia. 

Freixo agora também virou notícia por conta de uma lembrança de dez anos, onde ele agrediu um fotógrafo que estava no enterro de seu irmão, Renato Freixo em 2006.

Crivella seria mais difícil de derrubar afinal seria uma guerra de poder. 

A verdade é que independentemente de quem entrar teremos notícias contra quase que diariamente. 

Jornalisticamente é sempre válida a independência em relação ao poder executivo. O problema é quando a independência é fachada através de uma guerra de poder. Ninguém duvidas que é importante a população saber e descaracterizar um pouco a imagem que os políticos querem passar. O problema é o momento em que tal notícia é veiculada, podendo passar uma imagem de oportunista. 

Quando um veículo de comunicação escolhe algo ou alguém para atacar, todos os dias serão notícias contra. Basta não seguir o sistema. 

Por isso é preciso tomar cuidado com as notícias veiculadas nos grandes meios de comunicação tentando desestabilizar determinadas pessoas. 

Vamos apurar, buscar em cima das propostas a nossa melhor avaliação para o voto. Fatos devem ser colocados, mas sem o uso de métodos oportunistas para tal. 

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile