quinta-feira, maio 9, 2024

Fevereiro Roxo Laranja: um alerta para doenças crônicas

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A campanha do mês de Fevereiro nomeada como “Roxo Laranja” tem como objetivo alertar a população sobre algumas doenças crônicas. A cor roxa representa três delas: o Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia e a cor laranja a Leucemia. Hoje, grandes avanços tecnológicos na medicina, através de estudos da Medicina Nuclear, podem auxiliar no diagnóstico e no monitoramento de duas dessas doenças, são elas o Alzheimer e a Leucemia.

Dados do Ministério da Saúde mostra que cerca de 1,2 milhão de brasileiros vivem com alguma forma de demência. Já o último levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) sobre o tema, aponta que só no ano de 2020, 6.738 pessoas vieram a óbito em virtude de leucemia no país. 

O papel da medicina nuclear no diagnóstico do Alzheimer

Segundo o médico especialista em Medicina Nuclear da Clínica Villela Pedras, Dr Marcelo Mamede, A Medicina Nuclear tem participado ativamente no diagnóstico e no acompanhamento de pacientes com demência de Alzheimer (DA).

“Atualmente, existem duas estratégias de avaliação de pacientes com suspeita/diagnóstico de DA com PET/CT. Além desses procedimentos, a cintilografia de perfusão cerebral também pode ser utilizada na avaliação de pacientes com suspeita de DA, apesar de sua baixa resolução”, explica o especialista.

Os avanços para diagnóstico e monitoramento da Leucemia

Por meio dos estudos de imagem molecular com PET/CT, a Medicina Nuclear vem atuando na abordagem diagnóstica e de monitoramento da leucemia, oferecendo uma visão detalhada da atividade metabólica e da anatomia do corpo. O Dr Mamede explica que a utilização da ferramenta diagnóstica é importante na detecção da doença (identificando áreas de alta atividade metabólica das células cancerígenas), na determinação do estadiamento (avaliação da extensão da doença, principalmente nos linfonodos e outros órgãos, no monitoramento da terapia implementada (avaliação de resposta terapêutica) e no monitoramento de recidivas e complicações durante o tratamento, como por exemplo uma infecção.

“Embora o PET/CT seja uma ferramenta poderosa, sua utilidade pode variar dependendo do tipo específico de leucemia. A decisão de usar o PET/CT é baseada em uma avaliação individual do paciente, considerando os benefícios potenciais e as limitações do método para o caso específico”, afirma o Dr. Marcelo.

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