segunda-feira, maio 6, 2024

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CCBB Rio: mostra de Heitor dos Prazeres tem acesso por audiodescrição

COLUNA RIO +ArtesCCBB Rio: mostra de Heitor dos Prazeres tem acesso por audiodescrição

Já está disponível na internet a audiodescrição do Caderno do Centro Cultural Banco do Brasil Educativo (CCBB Educativo) Heitor dos Prazeres é meu nome. Com acessibilidade gratuita, a ferramenta é distribuída na exposição em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro sobre o compositor, cantor e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres.

A iniciativa é um recurso desenvolvido pela Sapoti Projetos Culturais para pessoas com deficiência visual em que os textos são narrados e as imagens são descritas e distribuídas em 20 seções. O dispositivo pode ser acessado também pelo endereço da produtora.

De acordo com a assessoria de imprensa do CCBB Educativo, o caderno é parte das diversas atividades de arte-educação do Projeto Lugares de Culturas, que visa ampliar a percepção sobre a vida e obra de artistas, patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura

A programação inclui atividades para pessoas com diferentes deficiências. Para pessoas surdas, por exemplo, há visitas mediadas às exposições na Língua Brasileira de Sinais (Libra). Para o público cego ou com baixa visão e para públicos neurodivergentes, há visitas mediadas cognitivas, uma experiência inclusiva e de acessibilidade estética, em que são explorados diversos sentidos e ritmos por meio de mediação. O objetivo do CCBB Educativo – Lugares de Culturas é oferecer um espaço de troca de experiências que possibilite o surgimento de novos olhares sobre as exposições.

A obra de Heitor dos Prazeres é reunida em um carrinho de feira, com recursos sensoriais táteis e sonoros. Ali, são utilizadas placas táteis, paisagens sonoras e maquetes, que podem ser experimentados pelos visitantes junto com um educador, que media a exposição e o uso do material. A atividade está disponível para os que necessitam de algum tipo de suporte acessível e para os demais públicos que desejam uma experiência diferente.

Perfis

A coordenadora do projeto, Daniela Chindler, explica que o que faz um programa educativo ser acessível é a vontade de ofertar ações que contemplem os diferentes perfis de grupos: “Somos diferentes e somos muitos: jovens e idosos, crianças pequenas, estrangeiros, pessoas surdas, pessoas cegas, pessoas autistas, cadeirantes”. Ela acredita que promover a acessibilidade significa ter um olhar sensível para essa pluralidade e, a partir disso, propor estratégias criativas para que muitos sejam acolhidos e incluídos no trajeto das galerias.”

Daniela informou que educadores cegos e surdos já fizeram parte da equipe, visando pensar o educativo não somente para as pessoas com deficiência e sim com elas, de modo a vivenciar suas particularidades e necessidades no dia a dia do projeto. Atualmente, Raíssa Neumann, estagiária surda, compõe a equipe.

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