sexta-feira, maio 10, 2024

“Os olhos são a janela da alma”, mas o que fazer se eles estiverem escondidos por excesso de pele e bolsas de gordura?!

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Mulheres 50+ ainda são julgadas por fazerem a cirurgia de retirada de pele e bolsas de gordura da região ocular, cirurgia denominado Blefaroplastia.

A Cirurgiã Oculoplástica Luiza Paulo Filho conta o drama dessas pacientes.

É muito frequente mulheres a partir dos 50 anos precisarem da cirurgia que retira o excesso de pele e gordura das pálpebras superiores e/ou inferiores pela dificuldade em lidar com a imagem entristecida que lhes confere e, em alguns casos, comprometer a visão. Ainda assim, muitas “mulheres da melhor idade” sentem resistência a decidirem por realizar a cirurgia em razão do preconceito da sociedade (inclusive outras mulheres) de fazer uma cirurgia plástica.

Em sua percepção, as mulheres na melhor idade decidem com maior dificuldade por realizar a blefaroplastia devido à discriminação das pessoas de seu elo familiar e profissional próximos, incluindo filhos e netos que dizem que elas “não precisam” disso, que é “desnecessário”. Esse comportamento de rejeição impacta fortemente no poder de decisão dessas mulheres.

“Nas pacientes idosas a prioridade é o conforto do ocular e melhora do seu campo de visão” ressalta a Cirurgiã Luiza Paulo Filho.

O excesso de pele pode provocar astigmatismo prejudicando a visão, pois quando a pálpebra cai ela faz peso nos olhos, deformando a córnea (lente natural do olho).

Essa pele pode cair tanto, por cima dos cílios e depois, por cima dos olhos, a ponto de tampar a visão completamente.

A pele flácida em excesso faz uma força de gravitação que empurra a pálpebra para baixo, então o piscar fica comprometido.

Em pessoas idosas, os músculos responsáveis por abrir as pálpebras (músculos levantadores da pálpebra) ficam mais fracos, causando uma queda de pálpebra específica, chamada ptose. Nesses casos, além da retirada do excesso de pele, é necessária uma intervenção capaz de tornar esse músculo forte novamente.

A médica cirurgiã Oculoplástica Luiza Paulo Filho explica que a maioria de suas pacientes mulheres que estão na faixa etária entre 35 e 50 anos têm uma demanda por motivos estéticos maior do que mais suas pacientes mais maduras.

Essa discriminação da sociedade não está restrita às mulheres idosas. Muitas mulheres jovens e ativas profissionalmente optam por esconder que foram submetidas à cirurgia de pálpebra em seus respectivos trabalhos. Justificar sua ausência no trabalho em razão de uma cirurgia plástica representa para elas o medo de julgamento por parte de colegas.

A Oftalmologista Luiza Paulo Filho, referência em Blefaroplastia no Rio de Janeiro, acrescenta “na minha experiência enquanto médica cirurgiã oculoplástica e mulher, a grande maioria de minhas pacientes são mulheres e eu
tenho uma empatia enorme por cada uma que se apresenta para mim. Atendo senhoras que relatam uma vida de luta e doação completa de vida para seus filhos, netos, famílias e acabam por se esvaziar de amor à si própria, entristecendo-se. Em algum momento elas olham para si e não mais reconhecem beleza nelas mesmas.”

A Oftalmologista Luiza ainda reforça: “Atendi nesta semana uma senhora que chorou quando eu fiz uma simulação de como ficaria a região de seus olhos após a retirada de excesso de pele. Quando eu levantei com o dedo a pálpebra de um olho para mostrar o que seria sua nova imagem, seu novo olhar, ela chorou vigorosamente, declarando que, ao se olhar no espelho naquela simulação, ela não mais lembrava como era o seu olhar com vida!”

Autoestima, cuidado e bem estar não agregam somente na vida da mulher idosa que passam a se sentir mais bonitas e satisfeitas, mas contribuem também positivamente na vida de todos os que estão próximos.

“Pela minha experiência entendi que as mulheres idosas amadurecem lentamente o processo da decisão de fazer a cirurgia, seja em busca de apoio emocional e/ou financeiro, afinal muitas são mulheres aposentadas. É lindo e emocionante observá-las ganhando força e confiança, de dentro para fora e depois de fora para dentro! Posso dizer que é uma cirurgia que vai muito além da estética, pois transforma vidas, restaura almas” declara a médica Luiza Paulo Filho.

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