Por Prof. Dr. Carlos Henrique de Vasconcellos Ribeiro
Há muito que fazer com o esporte. Ele serve para educar, entreter e exercitar.
Na educação, o esporte surge cedo. Desde o início da escolarização milhões de crianças passam a ter o contato com jogos e brincadeiras – ludicidade que ajuda a entender o significado de ganhar e perder, com o respeito ao corpo do outro que nunca é inimigo, mas um adversário temporário. Urbanismo para a vida em sociedade.
No entretenimento, o esporte é um fenômeno: geração de conteúdo que chama a atenção de bilhões de pessoas que vêm se transformando em consumidores ao longo do tempo na aquisição de equipamentos, produtos e serviços. Estilo de vida que leva jovens a desejarem se transformar nos seus atletas preferidos, seja no jeito de se vestir, cortar o cabelo e até mesmo falar. Clientes desde a mais tenra idade. Circulação de riquezas para poucos, em eventos grandiosos e com turismo planetário. Experiências e emoções que ajudam a entender o tempo que vivemos: complexo, veloz e, por vezes, superficial.
Como exercício físico, o esporte vem provando, pesquisa acadêmica após pesquisa acadêmica, que ele funciona. Ajuda a acelerar o metabolismo, fortalecer os ossos e controlar a taxa de açúcar no sangue; serve até como um dos indutores do bom sono! Evoluímos como espécie através do movimento: caminhando para a busca de alimentos, correndo atrás da caça, usando nossos músculos para atividades que exigiam destreza e força. O exercício físico é uma das formas de se conquistar uma vida saudável, longeva e ativa.
Talvez uma das maiores aplicações para o esporte seja algo que quase não percebemos: uma linguagem universal – com regras estáveis e reconhecidas por todos, mas que permite que cada povo ou nação possa praticá-lo da maneira que o reconhece e o compreende. Assim tem sido desde sua invenção, há mais de duzentos anos.
Qual sentido o esporte tem na sua vida?
