Condomínios criam espaço de convivência de animais e seguro pet aumenta 190%

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As famílias brasileiras ganharam fortaleceram ainda mais a presença animal durante a pandemia. A pesquisa do instituto Pet Brasil revela que o país encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Os cachorros foram os mais procurados, mas os gatos e aves também ajudaram nesse número.


Essa realidade fez com que condomínios criassem um espaço das áreas comuns ao lazer dos animais e, com isso, favorecer o convívio e os cuidados com eles.


Foi o caso do condomínio Via Alto Mapendi, na Taquara, Rio de Janeiro. É na área comum que a moradora Thainá Almeida leva seus dois cachorros pra passear todo dia. “Um dos pontos positivos de ter essa área dentro do condomínio é a segurança. Sem dúvida, é muito melhor levar o seu cachorro para passear e fazer as necessidades em uma área destinada a ele dentro do condomínio do que ir para a rua, já que hoje em dia ficamos expostos a violência.”. Ela ainda acrescenta que na área pet o animal tem a oportunidade de socializar com outros cães. “Aqui no condomínio temos um grupo de Whatsapp das pessoas que usam bastante o espaço e o combinamos de descer juntas. Isso faz com que eles tenham contato com outros cachorros e, consequentemente, ficam mais sociáveis e mansos”, explicou.


“Esses espaços pet foram criados até em prédios antigos, onde não havia essa necessidade antes. Mas agora com aumentos dos animais de estimação, essas áreas veriam para ficar”, conclui Luiz Barreto, da Estasa.

Só que o bichinho, além de diversão e carinho, precisa de cuidados, o que aqueceu o mercado especializado em animais. Os seguros para pet tiveram um aumento de 190% em relação a 2020, segundo levantamento do setor de seguros no Brasil. A procura acompanha a tendência mundial, de acordo com o relatório da consultoria Grand View Research, e o setor de seguro pet, que atualmente é avaliado em mais de 8 bilhões de dólares, prevê um crescimento que poderá chegar a 32 bilhões de dólares até 2030.

“A oferta do seguro pet no Brasil é relativamente recente, mas já alcança um bom patamar na operação das seguradoras. O seu crescimento é quase natural a partir da existência do seguro e do aumento da posse de animais de estimação, cada vez mais perfeitamente integrados ao ambiente familiar, ou seja, uma demanda crescente que é atendida integralmente pela oferta”, esclarece Ronaldo M Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES.

O seguro pet é parecido com o plano de saúde voltado para as pessoas. Os preços podem variar de acordo com a cobertura escolhida, desde atendimentos de emergência, internação, consultas veterinárias, exames, assistência por telefone e até o funeral do bicho de estimação. O seguro saúde pet é uma importante precaução para evitar imprevistos financeiros ao dono do animal doméstico e garante assistência necessária ao companheiro de todos os momentos.

“Afinal, qual é o benefício ao contratar-se esse seguro? Quanto se paga para que o dono do animal de estimação possa contar financeiramente com todas essas proteções ao seu animal? Como dito acima, o preço irá variar em relação às coberturas escolhidas. Paga-se, no entanto, em todas as hipóteses, um valor significativamente pequeno em relação ao valor que custaria um ou vários tratamentos do animal para cuja saúde o seu dono não tenha contratado a cobertura do seguro”, complementa Vilela.

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