No CEL, solidariedade a um pequeno fã de Gabigol
O atropelamento causado por um ônibus em 2021, em Rio das Pedras, custou a amputação de parte da perna esquerda e uma internação de cinco meses e uma semana ao pequeno Paulo César Marcelino, hoje com 7 anos. E o amor ao futebol e, em especial, ao Flamengo, seu clube do coração, tem feito o caçula de três filhos da dona de casa Katia Aparecido Marcelino voltar a sorrir. Na segunda-feira, dia 10 de outubro, ele ganhou uma camisa oficial autografada pelos jogadores do Flamengo.
A ideia de presentear o pequeno torcedor com algo do clube rubro-negro partiu da pediatra Eliana Terra, que cuidou dele no Hospital Souza Aguiar. Ao contar a história ao coordenador de Cursos Extras do CEL Intercultural School, Marcelo Silva, onde os dois trabalham, veio a ideia da camisa e dos autógrafos. E foi na unidade da Barra da Tijuca do colégio, nesta segunda-feira, que Eliana e Marcelo entregaram o presente a um eufórico Paulinho.
Foi uma alegria muito grande quando a doutora me mandou a mensagem dizendo ter conseguido a camisa. Foi uma atitude de muito amor, de carinho – agradece Katia, moradora da comunidade do Cloro, no Itanhangá
Já o garoto não conteve a emoção
“Estou muito feliz” – celebrou o fã do atacante Gabigol, que costuma imitar as comemorações de gol do ídolo
Eliana abre o sorriso ao contar de seu trabalho com Paulinho.
- Ele quase perdeu o braço esquerdo também, fizemos vários enxertos. Ele chegou muito depressivo ao hospital, mal abria os olhinhos para ver a gente. Mas, quando comecei a mexer com ele por causa de futebol, porque ele é flamenguista e eu sou Fluminense, começou a despertar a comunicação. Aí, pronto, começou a ficar bem-humorado, no final da internação já apostava corrida em cadeira de rodas com outro coleguinha.
Marcelo também ficou muito feliz em ajudar:
- Através da doutra Eliana soube da história dele, me sensibilizei e, como também sou funcionário do Flamengo, tive essa ideia. E o pessoal do clube também se solidarizou, inclusive com a camisa personalizada com o nome dele. É fazer o bem sem olhar a quem.