domingo, maio 19, 2024

Em carta, Klara Castanho relata processo de adoção após estupro

COLUNA RIO +GenteEm carta, Klara Castanho relata processo de adoção após estupro

Após ser acusada e exposta, Klara Castanho usou a conta no Instagram para publicar uma carta aberta com um relato forte sobre o momento que viveu nos últimos meses em relação ao processo de adoção que viveu.

“Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada”


A atriz, de 21 anos, detalha uma série de acontecimentos duros em uma carta aberta, que você confere na íntegra neste post 👇

Desde o começo da manhã deste sábado, 25, o nome da atriz tem sido associado ao rumor, por causa de uma fala da também atriz Antônia Fontenelle. Klara, então, decidiu relatar o caso: ela teria sido estuprada e acabou por não denunciar o ocorrido.

“Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família, nem dos meus amigos. Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse”, contou Klara.
Ainda de acordo com a nota, ela tomou todas as precauções após o crime e, nos meses seguintes, não teve diferenças físicas ou hormonais que a fizessem notar a gravidez. Porém, quando começou a passar mal, realizou um exame em que, no meio da consulta, descobriu a gestação.

Nesse momento, a atriz revelou que, além de ter sido tratada de forma indiferente pelo profissional que a atendia, sofreu outro abuso.

“Contei ter sido estuprada expliquei tudo o que aconteceu. O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher grávida que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência. E mesmo assim esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo”.

“Eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história’. (…) Quando eu cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. (…) Conversei com ele, expliquei tudo que tinha me acontecido. Ele prometeu não publicar”.

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