segunda-feira, maio 20, 2024

Vigário Geral conta a história da Pequena África

CarnavalCarnaval 2022Vigário Geral conta a história da Pequena África

A Acadêmicos do Vigário Geral contou a história da região conhecida como Pequena África, enaltece sua população, valores urbanos e artísticos ao pertencimento cultural da cidade

Fundação: 13 de março de 1991
Cores: Azul, vermelho e branco
Símbolo: Aperto de mão e pomba da paz
Enredo: “Pequena África: Da escravidão ao
pertencimento – camadas de memórias
entre o mar e o morro”
Presidente: Elizabeth Cunha (Betinha)
Presidente de Honra: João Bororó
Carnavalescos: Alexandre Costa, Marcus
Vinicius do Val e Lino Sales
Direção de Carnaval: Nei Lopes, Toninho
do Trailer, Rodrigo Sampaio e Rafael
Marques
Direção de Harmonia: Nei Lopes, Caroline
Araujo, Ismar Silva e Welerson Santos
Comissão de Frente: Handerson Big
Compositores: Júnior Fionda, Fagundinho,
Luis Carlos d’Avenida, Marcelinho Santos,
Domenil Santos, Robert Farrow, Luiz Pião,
Gigi da Estiva, Fadico, Romeu, Felipe
Revelação, Silvana, Rodrigo Shumacher e
Carlinho Ousadia
1º Mestre-Sala e Porta-Bandeira:
Jefferson Gomes e Waleska Gomes
2º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diego
Jenkins e Cris Soares
3º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Caio
Araújo e Giselly Assumpção
Intérprete: Tem-Tem Jr
Bateria: Swing Puro
Mestre de Bateria: Luygi Silva
Rainha de Bateria: Egili Oliveira
Nº de alas: 20
Nº de alegorias: 3 carros
Nº de componentes: 1.100
Assessoria de Imprensa: Mariana Basílio –
(21) 99622-4872


PEQUENA ÁFRICA: DA ESCRAVIDÃO AO
PERTENCIMENTO – CAMADAS DE
MEMÓRIAS ENTRE O O MAR E O
MORRO


Sou o filho do cativeiro
Vento de balançar maré (ô maré)
O clamor que vem dos tumbeiros
Fiz do largo do passo axé
A candeia de Angola, Moçambique e do Congo
Fui o cais da esperança
A pujança do Valongo
Pretos novos acuados
Feito ratos de armazém
Suplicavam piedade
Aos senhores do vintém
“Donde” vem essa voz, seu moço
É um canto de oração
Lerê lerê, vem do morro da conceição
“Donde” vem esse canto forro
Ecoa de norte a sul
É alabá da falange de Omulu
Iyá Kekerê foi Ciata d’Oxum
Kilombo da arte, cangira vodum
Prazeres por Heitor que deu o nome
Onde Donga ao telefone fez a jura pro Sinhô
Eu vi brotar João e Pixinguinha
No terreiro das baianas…
De Gandhi fui herdeiro do agogô
Sou o fim de todo açoite
Cria da favela
Onde guardam nossa origem
Sou Vigário sentinela
Aos rebanhos de pastores que me queiram
destruir
Da estiva sou patente
Negro ruim de desistir
Atabaque evocou orixá no Ilê
E o ponto firmou no toque do alabê
Pequena África… Raiz cultural
O samba resiste na Pedra do Sal

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