A Império da Tijuca é “Samba Quilombo: resistência pela raiz”. Exalta o valor ancestral da comunidade da Formiga e seu maior fruto, o sambista
Fundação: 8 de dezembro de 1940
Cores: Verde e branco
Símbolo: Coroa, folhas de café e duas
formigas
Enredo: “Samba de Quilombo: a resistência
pela raíz”
Presidente: Antônio Marcos Telles (Tê)
Carnavalesco: Guilherme Estevão
Direção de Carnaval: Aylton Wintrich
Junior e Luan Telles
Direção de Harmonia: Alexandre Rouge,
Renato Kort e Robson Tipaia
Comissão de Frente: Lucas Maciel
Compositores: Paulinho Bandolim,
Guilherme Sá e Edgar Filho
1º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Renan
Oliveira e Laís Ramos
2º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fábio
Rodrigues e Mônica Menezes
3º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Alex
Cunha e Rayara Monnier
Intérprete: Daniel Silva
Bateria: Sinfonia Imperial
Mestre de Bateria: Jordan Pereira
Rainha de Bateria: Laynara Telles
Nº de alas: 19
Nº de alegorias: 3 carros e um tripé
Nº de componentes: 1.600
Assessoria de Imprensa: Bárbara Mello –
(21) 96767-2812
SAMBA DE QUILOMBO: A RESISTÊNCIA
PELA RAÍZ
Clamo a presença dos ancestrais
Arde a chama na candeia, a luz dos seus
ideais
Livre, o samba faz escola, manifesto no
terreiro
Sou quilombola
Vou de pé no chão
Resgatar a pureza dos meus carnavais
O novo pavilhão
Foi Oxum quem bordou de dourado e lilás
Vem maracatu do caboclo lanceiro
Dança o caxambu, jongueiro
Saravá lundú, afoxé, capoeira
No rabo de arraia não leva rasteira
Puxa o partido pro mestre versar (Candeia!)
Firma na palma da mão a noite inteira
Risca no amoladinho, ioiô
Ô iaiá, vem mexer com as cadeiras
Sou da arte negra sentinela
Um quilombo em cada favela
Contra toda forma de opressão
Sou a poesia sem mordaça
Tambores em dia de graça
Heróis e heroínas da abolição
Sou o canto forte de Palmares
A vibrar pela cidade
Um grito sufocado a resistir
Inspiro a verdadeira liberdade
Valeu, Zumbi
Quem leva a noite na cor
De verde e branco é rei
Mostra seu valor
No Império da Tijuca
Negritude é lei (Negritude é lei, é lei)