Fundação: 11 de julho de 1993
Cores: Azul, vermelho e branco
Símbolo: Pomba da paz
Enredo: “A meia-noite dos tambores
silenciosos”
Presidente: Reginaldo Gomes
Presidente de Honra: Rodrigo Gomes
Carnavalesco: Lucas Milato
Direção de Carnaval: Saulo Tinoco
Direção de Harmonia: Marcos Jansem e
Maurício Carim
Comissão de Frente: Juliana Frathane
Compositores: Claudio Russo, Júnior
Fionda, Lequinho, Fadico, Marcelinho
Santos, Tem-Tem Jr e Altamiro
1º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Douglas
Valle e Jaçanã Ribeiro
2º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Paulo
Erick e Winnie Delmar
3º Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Não tem
Intérpretes: Luizinho Andanças, Tem Tem
Sampaio e Leléu
Bateria: Cadência da Baixada
Mestre de Bateria: Júnior Santos (Juninho)
Rainha de Bateria: Natalia Lage
Nº de alas: 17
Nº de alegorias: 3 carros e 2 tripés
Nº de componentes: 2.200
Assessoria de Imprensa: Avelino Ribeiro –
(21) 97037-3417
A MEIA-NOITE DOS TAMBORES
SILENCIOSOS
Deu meia-noite no pátio do terço
O velho endereço de novos tambores
À meia-noite, vestido nas cores da grande
nação
No baque virado, remanso das dores
Ecoam clamores por libertação
A escuridão…
Acorda o silêncio, acende a paz
É o vento de Oyá que evoca Egum
São meus ancestrais sob o axé de Olorum
Ê Luanda, Luandê
O Ilê da minha raça
Sem corrente, nem mordaça
Que prenderam o passado
Ê Luanda, Luandê
Frente à igreja do Rosário
Não há culto proibido
Nem há Deus escravizado
Chama Dona Santa, o espelho de Badia
Pra ver Maracatu estremecer a sacristia
Ora iê iê, ora iê iê
Como é bonito, minha mãe, seu abebe
O baque estanca no terço
O chão parece um altar
Clareia, clareia…
É Loa de povo preto
É lua pra vadiar
Vadeia, deixa vadiar…
Onde a nossa voz é estandarte
Eu forjei a minha arte
Na justiça de Xangô
Fé reprimida, vidas perdidas
A noite infinda no axé Nagô
Oyá igbalé Oyá
Sou eu a voz dos inocentes
Oyá eparrei Oyá
A alma preta se faz presente