sábado, maio 18, 2024

Vazamento de gás pode ser a causa da morte de casal no Leblon

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Os corpos do casal Mateus Correia Viana e de Nathalia Guzzardi Marques, ambos de 30 anos, encontrados mortos no box do banheiro de um apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, na noite dessa terça-feira, já estão no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. Os cadáveres chegaram pouco antes das 6h. Durante a manhã, peritos do IML farão as perícias nos corpos para identificar o que motivou as mortes. Investigadores, neste primeiro momento, acreditam que eles possam ter sido vítimas de um vazamento de gás, pois o aquecedor de água fica dentro do cômodo. Até as 7h, nenhum parente de Matheus ou de Nathalia havia chegado ao IML.

Casal é encontrado morto em apartamento no Leblon

Durante a madrugada, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, estiveram no apartamento. Eles disseram que não há sinais de que a residência, na Avenida Bartolomeu Mitre, tenha sido arrombada ou invadida. O banheiro possui gás encanado. O caso é acompanhado pela 14ª DP (Leblon).

Em nota, a corporação afirma que “informações preliminares indicam que a causa das mortes teria sido um vazamento de gás no banheiro onde as vítimas estavam”. De acordo com a Polícia Militar, também por meio de nota, a equipe do 23° BPM (Leblon) encontrou o casal desacordado, e o “óbito foi constatado por uma equipe do SAMU que esteve no local, e de acordo com as primeiras informações, a causa da morte teria sido um vazamento de gás”.

Amigos tinham senha da chave eletrônica

Segundo os PMs que atenderam a ocorrência, os próprios amigos de Mateus que, estranhando o desaparecimento, foram até o apartamento no Leblon. Ainda de acordo com os policiais, o imóvel possui uma fechadura eletrônica, e os colegas dele tinham a senha. Foram os amigos que alertaram os bombeiros.

De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, o quartel da Gávea chegou a ser acionado às 22h29 por uma pessoa, que relatava haver dois jovens desacordados no imóvel. Minutos depois, no entanto, outra ligação cancelava o chamado e informava sobre a morte das vítimas.

Nathalia estava desaparecida desde a última segunda-feira (21). Parentes e amigos já haviam divulgado cartazes em redes sociais em busca de informações. A família se preocupou porque Nathalia, que é psicóloga, é sócia de uma clínica na Freguesia, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, e não desmarcou os pacientes agendados para esta terça-feira nem foi ao trabalho. Num cartaz que foi divulgado pela família nas redes sociais, o último contato feito por ela ocorreu por volta das 16h de segunda-feira. Segundo amigos, a psicóloga deixou o filho de 8 anos na escola, na Freguesia, e depois almoçou com a mãe. Familiares disseram ainda que ela pediu para que a mãe buscasse a criança. Após o encontro, ela não foi mais vista e não atendeu mais o celular.

Os amigos de Nathalia chegaram a pensar que o carro dela teria sido roubado por ter passado por câmeras de radares na cidade, em pontos diferentes dos habituais, no caminho entre Jacarepaguá e o Leblon, para encontrar com o Mateus, na segunda-feira. Na tarde de terça-feira, ele usou o carro da psicóloga para buscar a bateria de uma moto, o que criou mais uma rota diferente da habitual.

Mateus era empresário e, de acordo com os amigos, o apartamento era dele. Ele deixou de falar com os amigos e familiares na manhã de ontem, terça-feira.

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