sábado, maio 18, 2024

Polícia mata Ecko, o miliciano mais procurado do Brasil

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Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado, morreu após ser preso dentro de seu reduto, numa casa de parentes dentro da Comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a TV Globo,  Ecko foi baleado na investida e morreu depois que foi socorrido pelos policiais.

A visita de Ecko à modesta casa em que sua família vivia no bairro foi a senha para o batismo da Operação Dia dos Namorados. As informações de inteligência, reunidas após quase seis meses de investigações da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPim), indicaram que 12 de junho seria a data ideal para capturar o miliciano.

Ecko foi preso numa ação coordenada pela Subsecretaria de Planejamento Operacional. No fim da tarde de quinta-feira (10), o delegado Rodrigo Oliveira deu o sinal verde para colocar o plano de captura em prática. Convocou para a reunião dois agentes da DRCPim e dois da Draco.

O miliciano transformou-se no homem mais procurado do país desde que assumiu e expandiu os negócios de seu irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em um confronto também com a Polícia Civil, em abril de 2017. Ecko herdou a missão de estreitar ainda mais os laços de milicianos e traficantes, primeiro com integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), depois com os do Terceiro Comando Puro (TCP).

A investigação que desencadeou na ação de hoje começou quando a equipe da DRCPim ainda estava na Delegacia do Consumidor (Decon). A determinação da Secretaria de Polícia Civil era bater nas finanças dessas quadrilhas. Assim, as delegacias especializadas começaram a atacar os negócios clandestinos do grupo, especialmente na zona oeste. Cigarros contrabandeados, água, gás, transporte alternativo e até farmácias usadas para lavagem de dinheiro foram alvos de dezenas de pequenas operações, causando um prejuízo de mais de 50 milhões, de acordo com a Polícia Civil.

Nessa reta final do plano para capturar Ecko, a DRCPim reuniu informações e trocou dados de inteligência com a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco) e da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). Somente 21 policiais participaram do cerco desta manhã de sábado.

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