segunda-feira, maio 20, 2024

Psicanalista explica o ódio e inveja das pessoas com Juliette

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Juliette Freire é um fenômeno indiscutível e ainda apesar disso, ela não é unanimidade. Existem pessoas que não gostam da paraibana dentro e fora da casa do BBB. Seu comportamento gerou polêmica e dúvida de alguns brothers, entre eliminados ou não, sobre ela.

Mensagens nas redes sociais, ódio e inveja vindo até de jornalistas que ajudaram a derrubar seu twitter duas vezes acontecem. Inclusive tem perfis nas redes que se promovem desse hate gratuito a Juliette

Mas todo o ódio dos outros participantes à advogada tem explicação. “Juliette incomoda porque ela é boa. Gratuitamente. Genuinamente. Existe uma coisa chamada consciência crítica, que Freud chamou de ‘supereu’. O ‘supereu’ é implacável e se expressa através da culpa inconsciente. E é isso que eles sentem: culpa”, explicou a psicanalista Manuela Xavier em seu Instagram.

Juliette gosta de todo mundo porque vê o lado bom das pessoas. Em nome disso, eu acho que ela erra, porque tem coisas que são imperdoáveis. Mas ela enxerga a não-binaridade do outro: ninguém é só bom ou só mau. Mas ninguém está preparado para isso porque as pessoas funcionam por espelhamento e projeção. A gente olha o outro como a gente é. E se a gente tem maldade dentro da gente, vamos enxergar a maldade no outro”, afirmou ela.

Segundo Manuela, a forma como os outros participantes agem com a paraibana é apenas a maneira como eles acreditam que ela deveria reagir. “Quem é ruim com a outra pessoa sempre espera vingança, mesmo que inconscientemente. E é isso que aquela casa toda espera de Juliette. Todos esperam que Juliette aja como eles, sendo falsa, má, cruel. Mas ela não faz isso. Permanece firme à sua própria ética”.

Eles precisam odiar Juliette porque sabem que o que fazem é odiável. Precisam execrá-la na expectativa de que ela mostre o seu pior, para que aí sim se sintam autorizados a odiá-la. Entretanto, o pior que Juliette tem para mostrar é ser meio chata às vezes”, disse a psicanalista, que aponta um ciclo vicioso na relação entre a advogada e os brothers. Juliette é legal, mas ninguém acredita nela. Ela percebe a desconfiança, mas não muda o seu jeito.

Manuela voltou, então, a definir o conceito do ‘supereu’ de Freud. “A nossa consciência crítica sempre vai esperar uma represália que deve ser na mesma proporção da nossa transgressão. É o tanto de violência que precisa ficar virtual para mediar e articular as ações que a gente vai tomar na vida. Isso é o que acontece no BBB. As pessoas revestem Juliette de uma maldade que só existe na cabeça delas”.

“Mas uma coisa que é o ponto chave de tudo isso: Juliette é boa, mas não é otária. Ela não se permite ser controlada ou obediente e age em nome da própria ética e da própria verdade. Não disputa com ninguém. E isso é um recado importante, que atualiza o ‘endurecer sem perder a ternura’. Juliette ensina que dá para ser boa e justa sem se corromper, sem obedecer ninguém a não ser a própria consciência”, finalizou a psicanalista.

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