terça-feira, maio 14, 2024

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EDITORIAL: Primeiro desafio de Paes é superar a sua rejeição

EditorialEDITORIAL: Primeiro desafio de Paes é superar a sua rejeição

Apesar de você não ter visto por aí, sim, Eduardo Paes perdeu a eleição do último domingo. Perdeu pelo simples motivo que a maioria da população o rejeita, venceu por absoluta falta de opção do eleitor, que preferiu não ir votar ou na pior das hipóteses votou nele contra o fragilizado Crivella.

As medidas que Paes anuncia de cara parecem boas mas são péssimas: de suas escolhas para as secretarias, já se vê que as palavras de que terá maior controle sobre quem entrar, sobre a integridade pública trazendo Marcelo Calero, não se aplicam a realidade trazendo nomes envoltos com corrupção como Pedro Paulo, Daniel Soranz, Cesar Maia e Guilherme Schloder. Também trouxe Marli Peçanha, a mesma que agrediu verbalmente moradores da Vila Autódromo, destruída pela megalomania do prefeito.

Agora ele trouxe Chico Bulhões, do Partido Novo, que vai aplicar uma metodologia liberal ao governo. Pode parecer positivo mas num momento em que a cidade precisa se recuperar depois da Covid, pode ser que ela sofra ainda mais.

A grande proposta e a ideia que muita gente tem é de que Paes vai acabar com os camelôs nas ruas, a sujeira, vai fazer o centro ficar limpinho e cheiroso. Para isso trouxe o urbanista que nunca subiu numa favela Washington Fajardo.

Trouxe para os transportes uma secretária que nunca entrou em um ônibus.

Não adianta dizer que é do povo, mas tem que ser de fato, não pode ter visão elitista.

Tem que ter política social. Tem que superar a pecha do rouba mas faz, tem que ir além do discurso de que terá probidade, se já trouxe vários condenados por improbidade

O grande problema é que a fiscalização de sua gestão será rala. Poucos veículos vão se dar ao trabalho de fazer isso. O Globo detonou Crivella até onde pode e o jogou no lixo nas últimas edições, mostrou seu alinhamento vergonhoso a Paes esquecendo mais uma vez que jornalismo não se faz de acordo com a gestão no Rio, O DIA foi o primeiro para não perder a valiosa verba de publicidade que ainda mantém vivo o jornal e até a Record para não perder tal verba já que Paes zerou em 2015, demonstra tempos de paz. Perde uma grande chance de fazer um jornalismo investigativo na cidade.

Sobra a Gazeta do Rio, o Ruben Berta e mais quem?

A controladoria pode ficar nas mãos de Pedro Paulo, o Tribunal de Contas nas mãos de Luiz Antônio Guaraná, amigo de Paes e o site de transparência da Prefeitura, cada vez menos transparente.

Tempos sombrios para o Rio de Janeiro.

E ficaremos vigilantes. A população não aceita ser enganada outra vez.

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