Nossa Coluna 6tou de hoje faz uma homenagem ao grande Tuninho Professor que foi cantor e compositor da Imperatriz Leopoldinense.
Por muitos anos no carro de som da Imperatriz, Intérprete oficial por três vezes, com 51 anos de Imperatriz , Tuninho assinou 12 sambas oficiais da escola.
Fale da sua chegada a Imperatriz Leopoldinense?
Posso me considerar componente da IMPERATRIZ, embora ainda não saísse na Avenida, desde 1963. Nesse ano a IMPERATRIZ desfilou com o enredo Três Capitais, no segundo grupo, ficando em terceiro lugar. Na terça de carnaval a Escola desfilava em Ramos, na Euclides Faria ( antiga Rua 4 ), pra depois, atravessar a linha do trem e desfilar na N. Sra das Graças ( R. Das Missões ), que tinha dos melhores carnavais do subúrbio. Primeiro, então, ela concentrava no Largo do Itararé e descia att o fim da rua Euclides Faria. O som de um carro da escola, com alto-falantes era fraco e, na esquina com Teixeira Franco havia um coreto, com um bom som… A Escola vinha desfilando.
Eu, ao lado de Mário Chinelo, que também cantava na época, olhou para o lado e viu um menino, cantando o samba-enredo inteiro, sem errar ou desafinar. Pegou, então, o microfone do coreto, me deu e eu fiquei cantando até a escola desfilar a rua toda… Ali começou minha participação na Escola, como intérprete, no desfile, em Ramos, com 8 pra 9 anos.
A Escola ainda não ensaiava em sua quadra. Começou na quadra da Professor Lacê, em 66 pra 67. Eu, nessa época, acompanhava os compositores, os sambas de quadra, as disputas de samba-enredo, sabia todos eles, mas só comecei a cantar na quadra mesmo, a partir de 68… Eu abria o ensaio, sabia, em média, uns 30 sambas de quadra, ajudava o D. Barbosa a cantar o samba-enredo vencedor nós ensaios, mas não saía na Avenida ainda, nem era vinculado à Ala de Compositores.
Portanto, minha chegada à IMPERATRIZ é em 63, e na quadra, canto desde que começou a ensaiar na quadra própria, que ajudei a construir.
Como Surgiu o convite pra ser intérprete da Imperatriz?
Em 1969, foram 4 sambas para a final. Um mais lindo que o outro e eu sabia os 4. Walter e Nelson Lima; Zé Katimba, Adilson Madrugada, Caim, Adão Felipe; Bidi (Já estava nos Originais do samba, em S. Paulo e eu defendia o samba dele na quadra) e Mathias de Freitas e Carlinhos Sideral. No dia da final posso assegurar que cantei os 4. É claro que alguns tinham seus intérpretes, mas, mesmo assim, permitiam que eu cantasse também. O vencedor foi Mathias de Freitas e Carlinhos Sideral, com o enredo Brasil, flor amorosa de três raças, Escola tinha subido para o primeiro grupo, seria a primeira a desfilar.
Uma semana após a disputa, o Presidente Dr. Oswaldo Macedo, pediu que eu fosse com minha irmã, Emília, ao consultório e casa dele, na Aureliano Lessa, em frente ao Social Ramos Clube… Sentamos e ele me perguntou se eu estava preparado. Fiquei meio desnorteado e perguntei para quê? Ele, então, disse que eu iria cantar na Avenida com D. Barbosa, pedindo a minha irmã que fosse à Esplanada do Castelo comprar um smoking preto… Não sabia se chorava, se sorria, mas fui, enfrentei e, assim, com 14 anos, cantei, pela 1a vez na Avenida com D. Barbosa e mantivemos a Escola no primeiro grupo, em oitavo lugar.
Além de cantor você também é compositor, qual samba te marcou?
Entrei na ala de compositores em 1971, em uma época em tínhamos que passar por um teste: uma banca sorteava um tema, íamos para uma sala e, em até 5 horas, tínhamos de fazer um samba de quadra e ser aprovado. Em aprovado, ficávamos 1 ano sem disputar samba-enredo. Venci 12 sambas e, sem querer ficar em cima do muro, cada um tem uma história e todos são belíssimos. Nossos filhos nunca são feios. Há histórias diferentes: um tem importância porque a escola foi campeã; outro, mesmo a escola não estando bem, ele cresceu na Avenida; outros, a Escola teve problemas e o samba não sobressaiu o que imaginávamos… Mas gosto de todos.
Sou privilegiado: ganhei sambas com mestres que foram me ensinando a cada ano: Zé Katimba, Marquinho Lessa, Niltinho Tristeza, Jeferson Lima, Denir Lobo, Guga, Alvinho, Dominguinhos, Darcy do Nascimento, Alexandre D’Mendes e tantos outros que só me ensinaram.
Seu dia a dia na Pandemia?
Péssimo, como o mundo todo em geral. Não saio de casa pra nada, tenho muito medo, sou hipertenso, tenho 66 anos. Minhas filhas (4) e uma neta precisam muito de mim. Não vejo jornais e rezo sempre, principalmente, por aqueles que não têm as mesmas facilidades que temos s precisam trabalhar, enfrentando essa tragédia. Parabenizo a todos os que trabalham com saúde, pois (em meio a um Poder Público, em todos os níveis – Municipal, Estadual e Federal – medíocre, que nada faz ) ainda conseguem salvar vidas e se arriscarem. Que tudo isso passe! Meus sentimentos a todos que perderam seus familiares, amigos ( como eu )…. Torço para que haja uma vacina. Viva a resistência!
Após o rebaixamento da Imperatriz, a escola volta pro grupo especial para o próximo carnaval. O que você espera da escola?
A IMPERATRIZ sempre foi uma Escola guerreira. No seu início era tida com ioiô do samba. Subiu 64, mas desceu 65; subiu 66, mas desceu 67; subiu 68, deixando ser ioiô ( tem até um samba de quadra sobre isso ), a partir 69. Até que em 77 caiu, de novo, subindo com dignidade em 78 ( Vamos brincar de ser criança ). Com o apogeu conquistado nas décadas de 80 ( já com Sr. Luis Pacheco Drumond na Presidência) e principalmente, 90 e início de 2000, não se imaginava que fosse ter um decréscimo, a ponto de cair em 2019. Para dificultar tivemos a saída de nosso Presidente e Patrono.. Aí, foi um Deus nos acuda. Só que, surpreendentemente, a Comunidade deu uma prova de amor ao Presidente e à Escola. Confesso que não esperava uma atitude de carinho, de amor, de lealdade, que a comunidade deu: primeiro, lutando bravamente para a volta do Sr. Luis; segundo pela união em prol da Escola, de modo a deixar claro que quem desconfiava que a IMPERATRIZ não tinha torcida, sócios, amigos… Erraram. O Presidente voltou, teve o apoio de todos, conseguiu o Leandro Vieira, reviveu um dos maiores desfiles da Escola, com um Sama impecável, com ensaios fabulosos… Os componentes sorriam, cantavam, batiam no peito, se organizavam, lembrando, de certa forma, aquela “minha” IMPERATRIZ dos anos 60, que saía pequena, mas sofisticada ( ala dos Lordes, ala dos Barões, ala das damas etc..), garbosa, alegre, com garra…
Vencemos, de novo, com dignidade. Logo depois do campeonato, fomos apanhados de surpresa com a morte de nosso Patrono, que se foi feliz, porque colocou sua escola no lugar que merece. Agora, temos uma diretoria, ainda em formação, mas, com a certeza de que será formada pelos componentes da família, que precisam continuar a obra do pai, temos a Rosa de volta, temos um grande enredo e vamos aguardar. Tenho certeza que a IMPERATRIZ readquiriu sua força, a comunidade está unida, confiante, voltando a ter seu espírito vencedor.
Tuninho seus agradecimentos?
Com 66 anos tenho muito a agradecer: minha família, minhas filhas, minha neta, meus amigos, à IMPERATRIZ, ao samba, aos parceiros, à imprensa… e a todos que acreditam em mim, enquanto alguém acredita nas pessoas, na vida… Com a certeza de que o vento que sopra é sinal de paz.
NOTAS
Camisa 10 apresenta mais uma musa para o carnaval
Já dizia o ditado ” Beleza é fundamental” e por isso a Caçulinha da Zona Sul apresenta mais uma musa
Elaine Cristina chega pra desfilar no Camisa 10 para o próximo Carnaval, a bela Elaine com passagens por várias agremiações no Currículo como : Unidos de Lucas, Unidos de Bangu, Em Cima da Hora, Alegria da Zona Sul, Paraiso do Tuiuti e Rocinha como destaque de carro.
Novo desafio pra Elaine e a mesma deixou um recado “Camisa 10 cheguei pra somar, agradeço a todos da diretoria do Camisa 10 ao meu presidente Julião. Vamos que Vamos”
Tuiuti inicia eliminatória de samba-enredo neste domingo
Sete obras foram inscritas para participar da disputa
O Paraíso do Tuiuti inicia neste domingo, 29, a partir das 17h30, as eliminatórias de samba-enredo para o próximo desfile. Na disputa, que ocorrerão sempre aos domingos, estão sete obras. Durante o evento, haverá ainda apresentação dos segmentos da escola, como mestre-sala e porta-bandeira, passistas e bateria. No próximo carnaval, a azul e amarelo vai desfilar com o enredo “Soltando os bichos”, do carnavalesco Paulo Barros.
A diretoria do Tuiuti ressalta que todas as medidas de segurança sanitária serão tomadas para evitar a disseminação do Coronavírus. Frascos de álcool em gel serão disponibilizados e o uso de máscara será obrigatório.
A venda de ingressos também será limitada para evitar aglomeração. O preço é de R$ 20, por pessoa.
Serviço:
Eliminatória de samba-enredo do Paraíso do Tuiuti
Data: domingo, 29 de novembro, a partir das 17h30
Ingressos:
Classificação: Livre
Musa fitness conta o que um homem precisa ter para conquistar o seu coração: ‘Mente aberta’
Carolina Azevedo também fala como mantém o corpo sarado
A musa fitness Carolina Azevedo posou para fotos sensuais e exibiu o shape sarado. Para manter o corpo, a influencer aposta em vários modalidades de atividades físicas.
“Antes da pandemia, fazia 3 tipos de treino por dia: boxe, natação e balé fit . Hoje em dia, sou adepta do Hiit, musculação e spinning”, conta a loira, que tem 88cm de busto e 96 cm de bumbum.
Carolina já fez mamoplastia de aumento duas vezes “Pretendo também fazer outras cirurgias, como por exemplo rinoplastia”.
Já sobre relacionamentos amorosos, a beldade, que está solteira, diz não ligar para o físico do parceiro, mas ganha pontos com ela quem gosta de esporte, saúde e bem-estar.
“Uma pessoa que pratica esporte , não apenas musculação, tende a ser mais de bem com a vida , ter mais disciplina e amor-próprio. Se homem treinar musculação só por treinar e ganhar músculos vai adquirir um bom aspecto esteticamente, mas isso não é tudo. Prefiro os que, assim como eu, tenham a cabeça aberta pra tentar coisas diferentes, seja na vida como casal ou no esporte”, finaliza.
Fotos: samuel mellin / vhassessoria
Cantor Philip Link lança mais um sucesso “Um vírus chamado Amor”
Formado em Radiologia e atualmente Gestor Comercial, Philip Link que é morador da Baixada, iniciou sua carreira escrevendo poemas na escola, participou de vários concursos de poesia e começou a escrever letras com melodias e assim surgiram as músicas. Foi convidado para fazer parte de um grupo de dança, do qual ganharam alguns concursos como Cover de BoyBands Americanas, e fizeram muitos shows Brasil a fora. Foi quando decidiu cantar suas próprias composições gravando assim seu primeiro CD com esse grupo.
Agora em carreira solo o cantor mostra ao mercado um novo trabalho com o estilo POP que mistura o funk, trap e o romântico, deixando uma marca original com uma voz doce e vocais únicos. Está lançando seu novo single intitulado ” Um Vírus chamado Amor” que já está em todas as plataformas digitais.
O show de Philip Link tem como objetivo entreter o público presente com uma seleção de músicas brasileiras, passeando por diversos estilos. A base do show é Pop funk. Preservando sua origem e raízes simples, o cantor segue com a bagagem de quem domina a arte de compor e cantar, conquistando cada vez mais seu espaço, sempre com muito carisma e seu jeito humilde de ser.
Conheça Juninho Aguiar
Juninho Aguiar iniciou sua caminhada na música ainda na infância, estudando música na igreja e frequentando com seu pai e familiares as rodas de samba do bairro onde morava. “O Júnior sempre teve muita facilidade com a música, criava canções com muita facilidade e sempre aprendeu a tocar sozinho” alega seu pai e também músico Sr. Flávio. Com o objetivo de melhorar seu desempenho artístico Juninho iniciou os estudos as artes cênicas na Associação Cultural Opereta, onde interpretou o personagem “Sancho Pança” no Musical ” O Homem de La Mancha” de Willian Shakespeare, também participou de Fanfarras, projetos musicais e disputa de samba enredo afim de aprimorar sua capacidade de compor e tocar.
Já viu que é um artista completo, Juninho acaba de gravar seu novo EP intitulado ” No céu da tua Boca” com a primeira faixa já sendo executada em vários rádios “Volta Amor” é o nome da primeira canção a ser trabalhada. Juninho Aguiar faz participação no programa CANTA COMIGO TEEN – DO NA HORA DO FARO na Record
