Após quase um ano sem entrar em campo, Seleção Brasileira iniciou campanha pelas Eliminatórias contra a Bolívia, na Neo Química Arena, em São Paulo e contra o Peru, em Lima e venceu as duas partidas.
Tite definiu duas vagas que estavam abertas na escalação do time. O goleiro da Seleção na estreia foi Weverton e Douglas Luiz ganhou uma oportunidade no meio-campo. O treinador justificou a escolha por Douglas pelo potencial de marcação que ele dá ao time, principalmente pelo lado esquerdo, que foi um dos principais setores de ataque do Brasil nas partidas.
E a escolha pelo ex-jogador do Vasco, foi a maior notícia da Seleção nesta data FIFA. Douglas Luiz, encaixou perfeitamente na função de um meio-campista mais recuado, pronto para a retaguarda, mas que também oferecia construção. Melhor de tudo: atitude. Não sentiu os jogos, não afinou… Jogou com a corda esticada.
O Douglas faz muito mais sentido nesse time do que o Arthur, que não dava dinâmica e velocidade na transição. Creio que o Arthur pode ser usado para uma função específica de segurar a bola no ataque, quando a seleção estiver ganhando um jogo mais complicado que seja necessário.
O Douglas Luiz, sempre jogou muito desde a época do Vasco, particularmente, sou muito fã dele. Mas, além do Douglas Luiz, temos Gérson e Bruno Guimarães para a mesma função é muita opção boa…
Outro jogador que me impressionou bastante com a sua desenvoltura, foi o Renan Lodi, parece que ele já tem 30 anos e joga na seleção a anos. A seleção brasileira do meio pra tras, é muito boa, falta achar ainda um meia criador que possa substituir o Coutinho. A camisa 9 também me parece que ainda está vaga. Pedro do Flamengo, pede passagem.
Em contrapartida não gostei do Casemiro, O Fabinho do Liverpool, é muito melhor que ele (Casemiro). O Douglas Luiz, já cavou o seu espaço, Arthur perdeu terreno e já tem o Bruno Guimarães no banco pra suprir! Estamos bem de “camisas 5 e 8”!
Sobre o que Tite tem implantado: faz bastante sentido com as peças que tem. Lodi com liberdade, Danilo como lateral-construtor. Muita gente circulando por dentro e atacando a profundidade. Ainda tem muito a crescer e necessita de ajustes, mas acho promissor.
Quando o Brasil entrou em campo na Neo Química Arena, na sexta-feira passada (9/10), foi interrompido um jejum de quase um ano sem uma partida da Seleção Brasileira. A última vez que a Amarelinha jogou foi em novembro do ano passado, em jogo preparatório contra a Coreia, vencido por 3 a 0, com gols de Lucas Paquetá, Philippe Coutinho.
Foto: Miguel Schincariol/CBF