domingo, maio 19, 2024

Flamengo é bi

FLAMENGO campeão

O Flamengo foi recebido com cantos e também fumaça rubro-negra.

Flamengo estava com mais cara daquele time que triturou rivais em 2019. Intenso, ligado e sufocando o Flu no início de jogo.

O Fluminense estava tendo muito menos a bola do que nos outros jogos e só concluiu em gol aos 15 minutos. Fla bem superior neste início.

Em pouco mais de 30 minutos de um Flamengo muito mais intenso comparado aos últimos jogos. As características fundamentais estão ali: pressão, movimentação no ataque, linhas altas. Faltava mais fluidez nos passes. Na melhor chance, Arrascaeta deixou Bruno Henrique na cara de Muriel.

Aí com 35min, já dá para dizer que o Flamengo voltou. Não era brilhante, mas o time pressionava a marcação, incomodava, girava a bola e dominava o Fluminense. Gérson e Éverton Ribeiro jogavam boa partida até o momento, o que é essencial para essa recuperação do estilo do time do Flamengo.

Apesar do domínio rubro-negro, e de estar longe das atuações dos dois jogos anteriores, Fluminense teve algumas chances principalmente em jogadas de velocidade aproveitando a bola atrás da linha de defesa do Fla. Léo Pereira por duas vezes deu esse espaço a Evanílson.

Éverton Ribeiro estava muito mais ligado e participativo no jogo de hoje. Roubando a bola, rodando o campo, distribuindo bons passes – como um em que achou Rafinha livre na área. Só esse fato já faz uma diferença enorme para a forma como o Flamengo se portava em campo.

Flamengo teve ótima chance aos 45min em conclusão de Pedro rente à trave. Detalhe da jogada: o passe de Rodrigo Caio lá de trás entre as linhas e a transição brilhante de Éverton Ribeiro que girou em velocidade e deu a assistência para Pedro que chutou para fora.

Fim de um bom primeiro tempo no Maracanã. Fla dominou as ações, tomou conta da bola, mas o Flu se fechou bem e levou perigo com sua jovem dupla de atacantes. Etapa final promete muitas emoções.

Final do primeiro tempo

Segundo tempo em que o Fluminense conseguiu equilibrar mais o jogo. Pressionava mais o dono da bola para impedir o toque solto do Flamengo e estava mais presente no campo rival. Mas ainda sem grande perigo após o intervalo.

Filipe Luís sentiu no canto do campo após receber um passe. Não conseguiu dar sequência e logo saiu. Entrou Renê. E Jesus normalmente tira Éverton Ribeiro para a entrada de Michael. Desta vez, optou por sacar Arrascaeta. Na minha visão, acertou porque Éverton estava melhor.

Fluminense fez 15min decentes, tentando atacar. Após duas substituições, caiu muito e estava muito recuado, precisando ganhar o jogo. Tinha que reagir para não ficar dependente de um lance de sorte.

E em certo momento do jogo, o Fluminense apelava muito para faltas para parar o Flamengo. Puxões, empurrões. Como juiz não dava amarelo, ia funcionando.

Flamengo caiu bem no segundo tempo em relação ao primeiro. Tinha mais a bola, mas seu ataque era incapaz de criar diante de uma defesa tricolor que não estava lá essas coisas. Michael errava muito, Bruno Henrique já vinha mal. Pedro brigava sozinho.

Jesus fez trocas no atacado com Diego, Gustavo Henrique e Vitinho. Saiu Gérson que era o melhor em campo até o momento. Já as mexidas de Odair Hellmann, hoje, só fazam sentido se tiverem sido por questões físicas. Fluminense acabou após as substituições. Dos melhores em campo pelo Flu, apenas Nino seguiu em campo.

Fluminense tinha a linha de quatro na frente, mas só iria sair gol em lance de sorte, bola aérea. Atacava de forma desconjuntada sem uma ideia clara do que quer fazer.

A verdade é que o segundo tempo do Fla-Flu foi horroroso. Quase sem chance de gol, Fluminense que precisava atacar sem saber como fazê-lo e o Flamengo abaixo de suas possibilidades. Juiz piorava tudo ao permitir muitas faltas.

Flamengo 1 x 0 Fluminense
Vitinho decretou o título rubro-negro deste Estadual em chute de fora da área com a defesa do Flu toda desarmada. Bola desviou e enganou Muriel.
Flamengo é bicampeão Carioca porque sobrava na turma. A final não foi tão fácil quanto se esperava, mas bastou jogar um pouco que a diferença se impõe.

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