Dono da empresa tem 500 mil reais de dívidas
O sonho de uma festa de formatura para encerrar um ciclo difícil que é a vida universitária se transformou em pesadelo para mais de cem estudantes de faculdades públicas e particulares no Rio.
Eles pagaram cerca de R$ 3.500 reais para a Aloha Formaturas, só que na hora da festa, a empresa sumiu e o evento que seria na casa de festas Ribalta, na Barra da Tijuca, cancelado.
O caso foi parar na 16° Delegacia da Barra da Tijuca.
A uma emissora de televisão, a Ribalta disse que a Aloha não havia cumprido os acordos com os fornecedores e cancelou o evento três horas antes do marcado.
Dono de empresa acumula diversas dívidas
Rodrigo Lopes Marques, dono da Aloha acumula mais de 500 mil reais em dívidas.
97.693 – Banco Itaú
91.821 – Banco Itaú
77.683 – Santander
75.215 – Itaucard
37.285 – Cartão de crédito Itaucard
92. 418 – Protesto de cartório
238 – Universidade Estácio de Sá
A Aloha possui processos numa média de 10 por ano desde a sua criação em 2009.
Todas as empresas de Rodrigo possuem anotações negativas no mercado com alta possibilidade de inadimplência.
Fotógrafos também cobram por servições prestados e que não foram pagos pela empresa
Empresa é a mesma de acusação de estupro por funcionário
O crime teria acontecido no dia 26 de maio de 2018, durante uma reunião que a empresa Aloha Formandos realizou em sua sede no Rio de Janeiro com a turma do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica). A adolescente conta que havia bebida alcoólica no local, apesar de a maioria dos alunos serem menores de idade. Com oferecer bebidas alcoólicas para menores é crime previsto em lei, todos os alunos precisaram entregar seus celulares na entrada do evento.
A adolescente relata que não se lembra da quantidade de bebida ingerida, mas que um dos funcionários da empresa a levou até uma sala onde o estupro aconteceu, por cerca de 10 minutos, sem o uso de preservativos. Ela relatou o ocorrido para seus pais, que a levaram a Delegacia da Mulher e ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e para o hospital maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, onde recebeu o coquetel anti-HIV.
Ela conta que no início não recebeu apoio dos colegas. “Chamavam de maluca mesmo eu dizendo que me senti violentada e não queria que nada daquilo tivesse acontecido. Me expulsaram da comissão porque, segundo eles, eu não tinha capacidade física e psicológica para arcar com as responsabilidades. Falavam que o estuprador estava sofrendo muito porque eu denunciei uma mentira. Posteriormente, toda a comissão viu seu erro e pediu perdão. Aceitei de coração e muitos me deram e dão apoio”. Os estudantes confirmam também o consumo de bebida alcoólica no local.
O acusado e a empresa se pronunciaram nas redes sociais. A Aloha Formandos disse na ocasião que repudia qualquer ato de violência e que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Já o acusado diz que esteve “com uma mulher” (a adolescente tinha 16 anos na época) e que “Além de beijos, abraços e afagos, a suposta vítima sorri para o espelho do elevador anotando meu contato, inclusive me enviando mensagens posteriormente”, aponta ele.
Gazeta tenta contato com a empresa e com Rodrigo mas até agora ele não respondeu as mensagens