Equipe e elenco de ‘Green Book: O guia’ agradecem o prêmio de melhor filme de comédia ou musical no Globo de Ouro 2019 — Foto: Paul Drinkwater/NBC Universal/Handout via REUTERS
Por Daniel Mattoso
Desde que a nossa Fernanda Montenegro venceu o prêmio de melhor atriz por “Central do Brasil”, passei a dar mais importância a este prêmio. Passei a considera-lo até mais justo que o Oscar (Fernanda não merecia ter perdido para Gwyneth Paltrow).
Então, dito isso vamos falar sobre a premiação ocorrida no último domingo (dia 06 de Janeiro).
O grande destaque foi “Boheman Rapsody”. Venceu o prêmio de melhor filme e ainda deu o de melhor ator a Rami Malek, pela magistral interpretação de Freddy Mercury.
Já outro favorito da noite, “Nasce Uma Estrela”, não venceu na categoria de melhor atriz, onde o mundo todo apostava na Lady Gaga. Ganhou apenas como melhor música, com a viciante Shallows (que já começa a tocar nas rádios pelo Brasil).
Como melhor atriz, venceu Glenn Close, pelo filme “A Esposa”, que deu um show em seu discurso. Como atores coadjuvantes, deram dois negros. Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse” e Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”, filme este que trata sobre um guia que não sabemos se é do patrão para o empregado ou o contrário. Ali, inclusive, está virando papa prêmios, pois ganhou por “Moonlight” ano passado.
Para melhor direção, tivemos o prêmio sendo entregue à Alfonso Cuarón, pelo seu fenômeno Roma (no catálogo na Netflix) que também venceu o melhor filme estrangeiro – este sim, a única certeza da noite.
Daniel Mattoso escreve sobre cinema para o Jornal Gazeta RJ todas as semanas