A despedida do maior ídolo dos últimos tempos do Botafogo
Jefferson de Oliveira Galvão se despede do futebol hoje e tem torcedor que até hoje não entende o porquê.
Jefferson bem, sem lesões, tem condições de jogar em alto nível por mais um, dois ou três anos.
Mas ele não quis. Entendeu que era o momento de parar. Entendeu que não tinha mais condições físicas para isso. Mas o psicológico também abala. Jefferson voltou de lesão recentemente e seria difícil seu aproveitamento como titular pela regularidade de Gatito e também as próprias lesões que o prejudicaram em 2016, 17 e agora. Não só no Botafogo mas também minaram suas chances na seleção brasileira. Em 2015 deixou de ser convocado por Dunga mesmo sabendo se que o arqueiro tinha condições técnicas de jogar inclusive mais uma Copa. Lembremos que ele estava em 2014.
Mas Jefferson é ídolo em General Severiano.
Primeira prova disso é quando em 2014, ele que havia sido rebaixado com o clube, quis permanecer mesmo com propostas de outros clubes, inclusive do Santos, mais vantajosa.
Jefferson jogou a Série B de 2003 pelo Botafogo e saiu depois para a Europa.
Jogou a de 2015 também.
Voltou em 2009 num momento em que o clube vivia muita instabilidade no gol e logo se destacou. Ficou marcado na final da Taça Rio de 2010, quando pegou um pênalti do Imperador Adriano e contribuiu muito para o título do glorioso.
Foi peça fundamental nesses anos todos pelo goleiro que foi, pela liderança técnica e entre os companheiros. Segundo todos, um exemplo de profissional.
O Botafogo, tão carente de ídolos e de títulos sentirá falta de Jefferson. Um dos maiores goleiros de sua rica e linda história