Foto: Amanda Perobelli/Reuters 09.10.2018
O ex-prefeito e candidato a presidente acumula processos desde que deixou a Prefeitura de São Paulo em 2016.
Porém nunca foi condenado!
Fernando Haddad
– Caixa 2 – Improbidade administrativa
Em junho deste ano, a Justiça admitiu denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), baseada na delação premiada de executivos da construtora UTC Engenharia, que acusa o ex-prefeito de São Paulo de caixa 2 em transação que pagaria impressões para campanha de 2012. Haddad afirmou, na época, que “todo o material gráfico produzido em sua campanha foi declarado e que não havia razão para receber qualquer recurso não declarado da UTC”. Não houve condenação.
– Caixa 2 – Justiça Eleitoral
Poucos dias antes de Fernando Haddad ser confirmado na chapa do PT, o Ministério Público de São Paulo apresentou uma nova denúncia, baseada na delação premiada de executivos da construtora UTC Engenharia, que acusa o ex-prefeito de São Paulo de vantagem indevida no pagamento das impressões. A diferença com o outro processo é que este tramita na esfera criminal e o outro na eleitoral. A denúncia ainda não foi admitida.
Haddad sempre declarou que não tinha sentido a delação já que cortou um contrato da UTC do ex-prefeito Kassab para a obra na ponte Roberto Marinho.
– Improbidade administrativa – Ciclovia
Em agosto deste ano, Haddad virou réu em processo também ingressado pelo MPSP, que trata da suspeita de superfaturamento de obra de ciclovia. De acordo com a denúncia, a construção de um trecho de 12,4 km da ciclovia pelo valor de R$ 54,78 milhões foi feita sem licitação, sem projeto executivo e com preço acima do mercado.
Em nota, o presidenciável nega que tenha corroborado com qualquer irregularidade na obra, e lembrou que, na ocasião, “suspendeu os pagamentos da empresa contratada para a construção da obra, trocou todos os fiscais e reajustou valores”. Ainda não houve condenação.
– “Indústria das Multas”
No final de 2017, ainda cotado como o plano B de Lula, Haddad foi absolvido de uma denúncia, do MPSP, que o acusava de colocar estrategicamente radares em locais com maior chances de arrecadação, quando prefeito da capital. A decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo entendeu que não havia provas do crime.