Saiu nos cinemas o filme “Como se tornar o pior aluno da escola” com direção de Fabrício Bittar, baseado num livro de Danilo Gentili que participou de toda a elaboração do filme.
O filme que conta entre outros nomes com atores da qualidade de Joanna Fomm, Moacyr Franco e Carlos Villagrán, o eterno Kiko do Chaves é um filme basicamente de humor juvenil. Totalmente fora do politicamente correto, o que já é um diferencial em meio a filmes terríveis em cartaz no cinema brasileiro.
So que tem uma coisa que eu aprendi dentro do jornalismo é que pra você fazer uma entrevista ou uma crítica você deve ter total embasamento daquilo que você fala e saber se responsabilizar por aquilo que você faz.
Ou seja: ser honesto com seu público e com você mesmo.
O jornalista Diego Bargas foi encarregado pela Folha de São Paulo, o principal jornal do país para fazer uma entrevista com Danilo e Bittar e posteriormente uma crítica do filme.
Na crítica do filme que você pode ler aqui, Bargas julga o filme como uma comédia que ri do bullying e da pedofilia e que sobre pedofilia, Danilo Gentili preferiu ficar quieto sobre o assunto.
Poderia ser uma simples crítica se não fosse pelo simples e decisivo fato de que o jornalista mentiu na sua matéria.
Danilo Gentili falou sobre pedofilia.
Logo em seguida, Danilo publicou em suas redes sociais, onde possui milhões de seguidores o vídeo com a entrevista completa. Vídeo sempre disponibilizado por quem organiza o evento de lançamento do filme e não um vídeo da Folha de São Paulo ou de Diego.
A entrevista é clara. Diego entra num ringue contra um adversário que julga ser Danilo.
Diego começa a fazer perguntas capciosas e absurdas como a do tipo: “Por que você não chamou Roger, Raquel Sherazade ou Alexandre Frota para o filme?”
Qual o sentido de perguntar isso?
Assim como perguntar: Por que você não fez piadas homofóbicas no filme?
Era pra ter?
Diego ainda faz questão de associar um dos personagens do filme ao maluco psicopata que matou pessoas em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Qual o sentido?
A entrevista foi absurda, foi desonesta, foi de um jornalista preguiçoso que sequer perguntou alguma coisa sobre o filme, direção ou roteiro por exemplo.
Fabrício Bittar teve uma paciência de Jó que Danilo não teve. Danilo sabia e quem tem o mínimo de senso sabe que Diego já estava com a manchete pronta.
No jornalismo da lacração que cada vez mais enche o saco, Diego fez perguntas forçando a barra de coisas que não tinham absolutamente nada a ver.
Achar que o filme incentiva o bullying é a mesma coisa que achar que Narcos incentiva o tráfico ao mostrar Pablo Escobar como um cara poderoso e foda, é a mesma coisa que achar que a novela das nove, por mais tosca que é, que incentiva a prática da bandidagem.
O filme de Danilo Gentili nada mais é que uma comédia que brinca com situações que pessoas na faixa de 25 a 40 anos já passaram na escola.
Ninguém quer incentivar o bullying. Ele deve ser combatido. Mas não através do politicamente correto chato que vemos por aí. Não querendo comparar os alunos a bandidos.
Exemplo é CHAVES. Série adorada pelo mundo todo e que é ZERO politicamente correta.
O filme é uma comédia. Agora vão problematizar isso também?
Só porque é o Danilo Gentili?
Se o filme fosse por exemplo, do Rodrigo Santana alguém diria algo?
Diego foi desonesto na matéria e na sua explicação sobre a entrevista.
Sabe o mais absurdo? Nenhum veículo de imprensa, nem mesmo a FOLHA, que demitiu o rapaz admitiu que o jornalista mentiu.
Pelo contrário. Agora acusam Gentili de perseguição ao rapaz.
Isso porque o humorista possui mais de quinze milhões de seguidores.
Danilo Gentili nunca fez menção a perseguir o cara. E repudia isso.
Óbvio que em 15 mi sempre tem um babaca que vai exagerar na dose e atacar de maneira mais ruidosa Diego, ainda mais pelo fato do jornalista ser simpatizante do PT.
Diego possivelmente por ser de esquerda e pró PT jogou perguntas para comprometer Danilo.
Só vejo uma coisa nesse caso.
O filme de Danilo saiu com uma publicidade maior que se imaginava.
Danilo, se não é perseguido, é odiado por pensar fora da caixa dentro do meio artístico hipócrita brasileiro.
Veio um tal de Ronald Rios, ex CQC atacar Gentili.
Nem a imprensa da lacração, os blogs de esquerda e nem a Folha, um jornal muito bom por ser plural e ruim por forçar a barra reconheceram a fragilidade e a falta de preparo de Diego para sequer fazer uma entrevista.
Diego logo deve se recolocar no mercado. Mas se queima por colocar ideologia acima da matéria e mentiu, apesar de vários colegas fazerem o mesmo.
No caso, Bargas foi o pior entrevistador da FOLHA.
A entrevista na ÍNTEGRA
https://www.youtube.com/watch?v=IfOtKaKoJoY