A Terceira entrevista da série com os candidatos a prefeitura do Rio continua com o candidato Índio da Costa do PSD.
Índio já foi vereador, deputado, secretário em governos de César Maia, Paes e Sérgio Cabral no governo do Estado. Também foi vice na chapa de José Serra quando este se lançou candidato a Presidência da República em 2010. Nascido em 20 de Outubro de 1970, tem 45 anos. Foi o relator da Lei da Ficha Limpa.
Leia a entrevista que o BLOG fez com o candidato:
1 – Sabemos que a Polícia Militar é de responsabilidade do Governo Estadual. De que forma o Município poderá agir em parceria com o governo ou sem parceria para diminuir os índices de violência na cidade?
A parceria se dará através do compartilhamento de informações, como dados da violência e imagens de câmeras.
2 – Como vai trabalhar a Guarda Municipal?
A Guarda Municipal terá a atribuição de ser eficiente no policiamento ostensivo, para desestimular e combater os pequenos delitos. Ela terá dois contingentes especializados, um para garantir segurança a mulheres vítimas de violência doméstica e outra para atuar no entorno das escolas. Esse contigente terá a obrigação de proteger os alunos na entrada e saída das escolas, organizar o trânsito no local e combater a venda de drogas na região.
3 – O senhor pretende armar a GM? Por quê?
Meu projeto para a Guarda Municipal foi construído numa discussão intensa com a categoria. Dessa discussão saiu a proposta de treinar e equipar a Guarda Municipal para que ela cumpra com eficiência o novo papel definido na lei 13.022. O Treinamento será também para o uso de armas. Então, todo o efetivo poderá, quando necessário, portar arma. Ocorre que com um novo desenho para o policiamento ostensivo, nem todo o efetivo precisará estar o tempo todo armado. Nas situações que necessitar, sem dúvida. A necessidade será definida por critérios técnicos do policiamento ostensivo.
4 – O senhor defende a liberação do porte de arma? Essa é uma medida que pode reduzir a criminalidade? Que outras medidas podem ser adotadas pela prefeitura nesse sentido?
Não.
5 – As parcerias com a iniciativa privada nos programas como “Operação Segurança Presente” em locais como a Lapa, Aterro, Lagoa, Centro vão continuar?
Sim, enquanto forem necessárias. A prefeitura vai precisar de um tempo para reorganizar a Guarda e assumir isso. Nunca será negado o apoio da iniciativa privada.
6- Há alguma ideia para ajudar o Estado na recuperação dos presidiários na sua reinserção a sociedade, visto que alguns não conseguem trabalho após estarem na cadeia e consequentemente voltam ao crime?
É obrigação da prefeitura, porque essas pessoas voltam para a sociedade e convivem na cidade. A prefeitura precisa ter programas de readaptação. Todos os assuntos que dizem respeito à cidade do Rio de Janeiro receberão a minha atenção como prefeito. Não vou fugir da tangente de dizer que a responsabilidade é do estado ou da união.
TRANSPORTES
7 – A passagem de ônibus hoje na cidade do Rio de Janeiro custa 3,80. Acima da inflação e considerado irregular pelo Tribunal de contas do município. Como vc vai trabalhar o preço da passagem de ônibus? 3,80 é um valor considerado justo?
O primeiro passo é dar transparência na relação com os empresários de ônibus. Atualmente não sabemos quais são os critérios utilizados para chegar ao valor da passagem. O serviço é considerado ruim pelo usuário, assim podemos dizer se é justo ou não.
8 – Prometeu se que 100% da frota de ônibus até o fim desse ano teria ar-condicionado. Hoje esse número não chega a 60%. Você vai cumprir essa medida? Até quando? Quanto custará?
No meu governo todos os ônibus terão ar-condicionado, porque a obrigação da prefeitura não é colocar ar-condicionado nos ônibus, mas exigir das empresas, e todas elas são concessionárias, ofereçam aos passageiros, segurança e conforto. Agora o fato de ter ar-condicionado não é fator suficiente para garanti conforto, porque usar o ar-condicionado no frio é uma insanidade, do mesmo jeito que ter ar-condicionado com defeito, que fique jogando água dentro do veículo. Só existe uma forma de eu como prefeito saber que essas coisas estão acontecendo, é pelo diálogo direto com a população. Esse é o papel fundamental de um aplicativo, que permita o usuário do serviço dos ônibus informar a prefeitura a qualidade do serviço.
9- Sabemos que cerca de 25% das empresas de ônibus em sua maioria são comandadas por Jacob Barata, um homem que segundo investigações tem conta secreta na Suíça de mais de 270 milhões, além de relações estreitas com o atual prefeito Eduardo Paes. Até quando o sistema de ônibus será monopolizado por esse senhor?
Assim que eu assumir. Na minha gestão a prefeitura atenderá os interesses da população.
10 – A racionalização das linhas de ônibus será mantida ou modificada? Como vc vê esse projeto?
Será modificada. As mudanças feitas impactaram negativamente na vida de muitos cidadãos. Será necessário avaliar, dimensionar e ajustar com integrações inteligentes e efetivas, pois não houve um planejamento de mobilidade estruturado e discutido com a população.
11- Como você vai trabalhar o BRT? Haverão novos corredores?
Vou concluir as obras inacabadas. Havendo necessidade de novos, faremos.
13- Mesmo após a Olimpíada, as obras do VLT ainda continuam, inclusive causando um certo transtorno as pessoas que circulam diariamente pelo Centro, especialmente em torno da Central do Brasil. O VLT será expandido? O que você pretende fazer com o VLT?
Os serviços que foram aprovados pela população irão continuar.
14 – Sobre o preço dos pedágios da Linha Amarela e da Transolímpica, muitos motoristas reclamam que está muito caro. Você concorda com isso e como pretende trabalhar essa questão? O contrato será reanalisado? Pode se trabalhar com a possibilidade de uma isenção de pedágio no período de duas horas?
Teremos que avaliar a viabilidade. Pela falta de transparência atual não é possível medir.
15 – Qual a sua opinião sobre o Uber? Será regulamentado?
O Uber funciona por decisão judicial, não é o prefeito que diz se vai ou não funcionar. Então, cabe a prefeitura regulamentar o serviço para equilibrar a concorrência. O Uber não pode ter vantagens sobre os táxis. Também é importante colocar que irei diminuir a burocracia enfrentada pelos taxistas e as inúmeras vistorias.
SAÚDE
16 – Qual o seu grande projeto na área da saúde?
O atendimento aos pacientes nos hospitais e clínicas precisa ser reciclado. Precisa ser repensado.
A minha proposta tem uma diferença fundamental das demais. A base dela é a opinião e avaliação direta dos pacientes e familiares. Também dos profissionais de saúde, que podem e devem opinar sobre o funcionamento dos serviços. A tecnologia permite isso. Cada unidade de saúde receberá atenção específica. Os problemas em cada uma será identificado, e resolvido. Afinal, o Rio de Janeiro tem a maior rede de hospitais do Brasil. Quando eu digo que vou botar pra funcionar os hospitais e clínicas é porque farei com que todos os recursos disponíveis na saúde municipal estejam organizados e colocados à disposição do povo. A minha proposta é de atendimento integral, porque de nada adianta o paciente ir ao hospital, ser atendido, voltar pra casa e não conseguir fazer o tratamento adequado porque não tem dinheiro para os remédios. No meu site há um vídeo explicativo da idéia.
17 – O que o senhor pretende fazer com os Hospitais Rocha Faria e Albert Schweitzer que pertenciam à rede estadual e o município assumiu este ano?
Temos que continuar administrando com a preocupação que será a qualidade do serviço público.
18 – O sistema de Organizações Sociais que administram algumas unidades de atendimento vai continuar? Pretende também dar continuidade ao programa “Clínica de Família” ou criar um novo modelo?
Sim, ambos vão continuar. As OS’s podem contribuir onde há um vazio na administração. É um complemento. Você não vai conseguir médicos para trabalhar em Santa Cruz, Campo Grande, Realengo, Padre Miguel, Acari. Hoje, as OSs viraram a espinha dorsal. Tem que ter uma auditoria, transparência. A primeira coisa é publicar no Diário Oficial o nome de todos os profissionais contratados nas OSs, com o salário, a carga horária e a função. Pegar todas as informações e colocar na entrada de cada unidade de saúde.
19 – O que será feito para que o Rio não enfrente uma epidemia de zika ou chikungunya no próximo verão? Explique, por favor.
Campanha. No meu governo teremos campanha e fiscalização permanente e não só no verão como a prefeitura atual faz.
20 – Nas contratações, o que seria prioridade: O regime estatutário ou usaria a RioSaúde que contrata via CLT?
O serviço público tem que ser exercido pelo servidor público contratado e avaliado pelo mérito.
21 – É possível um plano de cargos e salários que seja atrativo na área da saúde? É viável? Como seria feito?
É possível, mas temos que avaliar com mais profundidade o tema.
EDUCAÇÃO
22 – Qual é o seu projeto na área da educação? Como será feito?
A prefeitura tem responsabilidade sobre a educação na primeira idade e no ensino fundamental. Esse é o momento em que o aluno aprende ou não a gostar de estudar. É quando ele cria a base para o resto da vida. Uma responsabilidade enorme para o prefeito.
Nessa campanha todo mundo assumiu o compromisso com o ensino integral e com creches. A diferença está em saber como fazer. Como administrar os recursos financeiros e humanos para dar realidade a proposta. Enquanto a prefeitura considerar de uma vez só todo o universo de escolas e creches e todas as necessidades, a intenção de melhorar ficará no discurso.
Por isso, a minha proposta é olhar cada unidade, cada creche, cada criança e cada aluno. diante da meta de aprendizado. Não haverá no meu governo uma escola sem porta no banheiro, não faltará papel higiênico, porque essa informação a prefeitura receberá de cada aluno, de cada pai e mãe e dos profissionais que agem nas escolas. Aí é pegar e resolver. A evolução ou involução do IDEB será acompanhada diretamente por mim.
23 – A meta da atual gestão era chegar em 2016 com 35% dos alunos de 1º ao 9º em regime de ensino integral. O senhor pretende ampliar essa projeção? Como?
O ensino integral para mim não é só o tempo que o aluno fica na escola.
24 – Como você vê o projeto das Escolas do Amanhã?
É marketing, a proposta de Escola do Manah é a antiga proposta do ensino integral de Darcy Ribeiro de Brizola, estava materializada nos CIEP’s. Volto a dizer que o ensino seja integral para que o aprendizado seja integral.
25 – Será mantida uma política regular de concursos públicos principalmente para os Professores?
Sim.
26 – Como será o seu diálogo com o SEPE?
Meu governo será de diálogo permanente com todos os organismos da cidade, um diálogo franco.
27 – Como será feito o Plano de cargos e salários da Educação?
Concurso e mérito, pelo desempenho.
28 – A Rede será ampliada?
Sim.
GESTÃO E FINANÇAS
29 – Qual a sua avaliação sobre a situação atual da prefeitura?
É ruim. A prefeitura gastou excessivamente nas Olimpíadas e não sei planejou para uma crise econômica que já dava sinais de causar problemas desde 2013.
30 – Na campanha de 2014, o PMDB mentiu ao dizer que as finanças do Estado estavam uma maravilha. E o governador em exercício, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública e deve declarar falência nos próximos dias. Pode acontecer o mesmo no município?
Pode, porque o modelo de administração com objetivo exclusivo de vencer eleições é o mesmo.
31- Qual será o foco da sua gestão?
Trazer a população para uma atuação mais direta no processo de decisão da prefeitura. Isso hoje é possível em razão da tecnologia avançada já usual.
32 – A máquina pública será enxugada?
Será remanejada. Serão afastados da máquina pública todos os contratados que estejam na função exclusivamente em razão dos acordos políticos.
33 – Qual a sua avaliação sobre a saúde financeira do município? O que deve ser feito?
Já respondido.
34 – O senhor pretende aumentar algum tributo municipal caso seja eleito? Qual e por quê?
Não. A prefeitura tem hoje um alto nível de desperdício de recursos e gestão financeira temerária. Resolvido essas duas questões, com mais desenvolvimento econômico, será possível atender as demandas da população sem aumentar impostos.
35 – Como estimular a geração de empregos e o empreendedorismo na nossa cidade?
Reduzindo a burocracia e incentivando negócios no campo da alta tecnologia. Pretendo também ter uma atuação mais presente na área de áudio e vídeo.
36 – A atual gestão adotou em vários setores as Parcerias Público Privadas (PPPs) e concessões. Pretende manter esses modelos?
Sim, parceria é fundamental. As PPP’s reduzem o volume de recussos públicos nos investimentos e esses recursos podem ser destinados a outras áreas.
37 – Qual é o tamanho do secretariado que você pretende montar? Pretende reduzir o atual efetivo? E qual será o critério de escolha para os gestores das pastas?
O suficiente, do jeito que está hoje é impossível. Mérito. O desempenho será medido através do grau de qualidade de atendimento à população.
38 – Quais são os seus planos para os servidores públicos?
Entendo os servidores como a peça-chave no sistema de prestação de serviços e só prestaremos serviços com qualidade, com eficiência, com os servidores motivados.
39 – Com a falência do Estado, a prefeitura tem assumido o Restaurante Popular, as bibliotecas, algumas unidades de saúde ate dezembro. O que pensa o candidato sobre isso? Continuará arcando com as contas do Estado?
Sim.
TURISMO
40 – Quais são os seus planos para manter a rede hoteleira com bons números após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos?
Continuar invesntindo na vocação do Rio, turismo, esporte, entretenimento.
CARNAVAL
41- Como dar mais força e incentivo ao Carnaval da Intendente Magalhães?
Investimento. A prefeitura dará atenção a que da às escolas do grupo especial. A final de contas as escolas do grupo de acesso tem uma participação significava no sustento do carnaval e na geração de empregos.
42 – Quais os seus projetos para a administração do Carnaval?
Não temos ainda. O carnaval vai continuar com a LIESA.
OLIMPÍADA
43 – A prefeitura é responsável pelos equipamentos erguidos no Parque Olímpico. O senhor pretende manter os atuais planos, de entregar o espaço à iniciativa privada, ou adotar outro modelo?
As contas da prefeitura não são transparentes, não dá pra avaliar no momento.
44 – A Quinta da Boa Vista, O Jardim Zoológico, O Campo de Santana e o Campo de São Cristóvão estão abandonados pelo poder público. Lagos sujos ou secos, animais em estado não muito bom sem falar dos constantes assaltos. O Zoológico estava fechado há pouco tempo atrás. O que será feito nesses locais? Quando e quanto de investimento terá da Prefeitura?
A prefeitura cuidará de todos esses locais. Só sabemos que trataram muito mal.
46 – Pensa em agir na limpeza das lagoas de Jacarepaguá?
Sim.
47 – A Prefeitura reformou o antigo Jardim Zoológico na entrada do Morro dos Macacos, e criou ali a Vila Olímpica de Vila Isabel. Porém há sinais de abandono, como o lago seco e sujo e um dos campos de futebol que não teve a sua construção concluída tendo ali apenas mato e ferro. A obra será concluída ?
Sim, as obras serão concluídas e cuidaremos do local.
48 – A parte atrás da Central do Brasil próximo a Gamboa se encontra em quase abandono na área próxima a região do VLT. Tráfico de Drogas, Prostituição, uso de drogas constantes numa região muito carente. O que será feito de concreto nessa área abandonada pelo poder público?
Vamos cuidar.
49 – As favelas do Rio, ricas em cultura, empreendedorismo e muitas outras coisas ainda são um território de muito abandono por parte do poder público. Saneamento básico, falta de uma boa base nas escolas, postos de saúde minúsculos as vezes que não atendem a demanda da comunidade, sem falar em problemas como luz, água e esgoto.
Os políticos vêm sempre as favelas na época de campanha, mas pouco se faz após a eleição. Quero saber. O que o poder público pode e vai fazer pelas favelas do Rio de Janeiro?
Primeiro não entendo mais esse conceito de favelas. Elas são bairros e precisam ser tratadas como tal. Uma das iniciativas é a legalização das propriedades.
50 – Qual a sua proposta para os moradores de rua? Como fazer para colocar essas crianças na escola?
Todas as crianças do Rio precisam estar em escolas. A prefeitura vai dar uma estrutura de serviço social para ajudar a resolver isso.
PESSOAIS
51 – Índio da Costa, o sr foi secretário estadual do meio ambiente em 2013/2014 e um caso chamou a atenção que o foi o da empresa Trusher de coleta de lixo hospitalar cuja fábrica localizada em Benfica exalava cheiros fortes na vizinhança provocando até doenças moradores do bairro. O Antigo secretário Carlos Minc deu entrevistas decretando a saída da empresa do bairro em Outubro de 2013.
Por que o senhor não tirou a Trusher de Benfica?
Fiquei apenas dois meses na secretaria e saí quando compreendi que esse não era um tema prioritário do governo do Sérgio Cabral.
52 – Você esteve em governos do César Maia e do Eduardo Paes. Sabe como funciona a gestão pública. Porque você saiu desses governos e como garantir que seu governo será diferente desses?
O meu governo será um governo diferente de todos que tivemos até aqui porque a sociedade se modernizou e criou outro grau de exigência dos serviços públicos. Participei com muita honra do primeiro governo do Cesar maia, que foi um governo muito bom, e o Eduardo Paes foi meu colega naquele governo. O governo do Cesar sofreu um processo de exaustão, porque ele governou a cidade por três mandatos. Eduardo Paes fez uma opção que não foi boa para a cidade, que é gastar todos os recursos na realização das Olimpíadas e deixar ao abandono as estruturas públicas que não estavam envolvidas com os jogos.
53 – Qual a diferença entre o primeiro e o segundo mandato de Paes?
O primeiro governo foi muito bom e o segundo desvirtuado, não só pelo investimento nas Olimpíadas, mas na decisão dele de usar a maquina para eleger o sucessor dele sem ouvir ninguém.
54 – O que move você a se candidatar a prefeitura do Rio de Janeiro?
A possibilidade de fazer um bom trabalho em razão da experiência que acumulei em 25 anos dedicados a administração pública.
55 – Por que o povo do Rio de Janeiro deve votar em você?
Pelos motivos que eu já expliquei, posso ser mais útil ao Rio de Janeiro do que os demais.
56- Qual será o seu primeiro ato enquanto prefeito do Rio de Janeiro?
Abrir todas as contas, inclusive as planilhas que definem os preços dos serviços públicos, um deles o preço das passagens de ônibus e no mesmo momento retirar da máquina pública todas aquelas pessoas que estão ocupando os cargos com a função paralela de cabos eleitorais dos partidos aliados do prefeito.
ENTREVISTA CONCEDIDA A LEONARDO OLIVEIRA
O BLOG reitera que enviou perguntas para todos os candidatos a prefeitura do Rio.