Leonardo Young, 30 anos, foi escolhido o vencedor da terceira temporada do MasterChef Brasil, nesta terça-feira. O reality da Band começou com 21 competidores e a final foi disputada entre Leonardo e a professora Bruna Chaves. No fim, não deu para a mineira, que terminou com o segundo lugar.
Os finalistas tiveram que preparar um menu autoral completo, com entrada, prato principal e sobremesa. Leo escolheu trabalhar com elementos da terra e do mar. De entrada, apresentou um carpaccio de vieiras com rabanete, brotos e vinagrete de cebolinha. Seu prato principal foi barriga de porco ao molho de missô, com cenoura glaceada e cebola grelhada. Já a sobremesa foi ovos nevados com creme inglês de matcha.
Bruna escolheu trabalhar com ingredientes monocromáticos. De entrada, apresentou um trio de vieiras. Como prato principal, escolheu um carré de cordeiro com musgo de ervas e picles de maçã verde. Para a sobremesa, apostou em uma torta gelada de beterraba, com espuma, picles e compota de beterraba.
Como prêmio, Leo vai receber 150.000 reais, um carro, uma bolsa de estudos na escola de gastronomia Le Cordon Bleu, em Paris, um kit completo de panelas, facas e eletroportáteis, 1.000 reais mensais, durante um ano, para compras em uma rede de supermercado e o troféu de MasterChef. Bruna ganhou o mesmo vale na rede de supermercados e uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu em Ottawa, no Canadá.
Durante a temporada, Leo deu preferência a pratos mais tradicionais, considerados grandes clássicos da gastronomia mundial. Entrou no programa ao apresentar um espaguete à carbonara que não impressionou tanto os jurados – o francês Erick Jacquin não deu o seu voto para que ele participasse da atração –, mas foi se aprimorando e entregando receitas consistentes, muito bem executadas, como um sorvete de baunilha com crumble de maçã-verde e farofa crocante que foi tão elogiado que levou o participante às lágrimas.
Léo ali eliminou Lee, um dos favoritos. Foi colocado meio a parte, em relação aos outros participantes. O que deu mais força a ele pra ser o vencedor.
Mais uma vez a Band cometeu erros: a final com uma distância considerável em relação a prova final, sem falar no Twitter, uma inovação desnecessária mais uma vez.
Foi uma edição interessante, mas a Band correu o risco num formato que se esgota, mais episódios inclusive nas quartas, a fanfarronice do Fogaça, mas no todo o saldo todo é positivo.
Mais de um milhão de Tweets, um recorde em relação as outras edições. Logo virá aí mais uma edição de Master Chef, sem deixar que seu público respire na atração de maior faturamento e audiência da Band.